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Ministro anula edital que autorizava erros em livros didáticos

Ricardo Vélez disse que decisão foi tomada devido aos erros detectados no documento "cuja produção foi realizada pela gestão anterior do MEC"

Brasil|Alexandre Garcia, do R7

MEC diz estar compromisso com a educação igualitária
MEC diz estar compromisso com a educação igualitária MEC diz estar compromisso com a educação igualitária

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou no início da noite desta quarta-feira, em uma publicação no Twitter, que anulou o edital que permitia a entrega de livros didáticos com erros, a partir de 2020.

De acordo com Vélez, a decisão foi tomada devido aos "erros que foram detectados no documento cuja produção foi realizada pela gestão anterior do MEC [Ministério da Educação]".

Em nota enviada ao R7, o Ministério da Educação reforça a declaração feita pelo ministro no microblog e destaca que a proposta foi "enviada ao FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] em 28 de dezembro de 2018".

"O MEC reitera o compromisso com a educação de forma igualitária para toda a população brasileira e desmente qualquer informação de que o governo Bolsonaro ou o ministro Ricardo Vélez decidiram retirar trechos que tratavam sobre correção de erros nas publicações, violência contra a mulher, publicidade e quilombolas de forma proposital", afirma o comunicado.

As informações sobre o edital foram reveladas pela colunista Renata Cafardo, do jornal O Estado de S. Paulo, que apontou para a exclusão da necessidade das referências bibliográficas nos materiais didáticos. De acordo com a publicação, a não exigência das referências abre espaço para conteúdo que não seja baseado em pesquisas.

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