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Não vai ganhar na canetada, diz Bolsonaro sobre Barroso

Bolsonaro e o presidente do TSE têm trocado críticas na esteira da discussão sobre mudança nas urnas com o voto impresso

Brasil|Do R7

O presidente Jair Bolsonaro, em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro, em Brasília O presidente Jair Bolsonaro, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro retomou as críticas nesta quarta-feira (4) ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, com quem vem trocando farpas em torno do sistema de voto eletrônico para as eleições de 2022. Bolsonaro também voltou a defender mudanças no sistema eleitoral, com o voto impresso no Brasil.

Leia também: Sem mencionar Bolsonaro, Barroso critica pressão sobre democracia

"O senhor Barroso, obviamente, a questão dele é pessoal comigo e ele não vai ganhar na canetada. Não estamos brigando para dizer quem é mais homem ou quem não é mais homem. É para termos a certeza de quem o povo votou, o voto vai exatamente para aquela pessoa”, afirmou durante entrevista à Rádio 96 FM, do Rio Grande do Norte.

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Bolsonaro também acusou Barroso de tumultuar a discussão sobre o voto impresso. “Quem está ocasionando esse tumulto todo é o ministro Barroso do TSE. Ninguém consegue entender por que ele não quer o voto impresso ao lado da urna eletrônica”, acrescentou.

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Nesta quarta, sem mencionar Bolsonaro, Barroso voltou a defender as urnas eletrônicas e a criticar a retórica de ataque a elas como forma de deslegitimar o processo eleitoral. Ao traçar um panorama das democracias no mundo, o ministro apontou o discurso de recusa na aceitação de derrotas como uma das características de regimes autoritários contemporâneos.

“Uma das vertentes do autoritarismo contemporâneo é a ideia de que ‘se eu perder, houve fraude’. É a inaceitação do outro, de que alguém diferente de mim possa ganhar as eleições”, disse o presidente do TSE num seminário do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, sobre reforma política e eleitoral.

O TSE apresentou um pedido ao Supremo Tribunal Federal para que Bolsonaro seja investigado no âmbito do chamado inquérito das fake news, que apura a disseminação de supostas notícias falsas. O presidente, por sua vez, afirmou que não vai se intimidar e continuará defendendo o voto verificável nas eleições de 2022.

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