Pacheco desconversa sobre CPI e aguarda Pazuello no Senado
Presidente do Senado esteve em Belo Horizonte nesta sexta (5) e disse que fala do ministro pode determinar se haverá CPI da Covid
Brasil|Lucas Pavanelli e Célio Ribeiro*, do R7
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) desconversou sobre uma eventual abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a condução da pandemia de covid-19 no Congresso.
Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (5), em Belo Horizonte, Pacheco disse aguardar a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello no Senado para sentir se há clima para abertura de uma investigação que teria o general como foco principal.
De acordo com Pacheco, o ministro Pazuello deve ser notificado nos próximos dias para que compareça ao Senado para prestar esclarecimentos sobre a condução da pandemia, principalmente com relação à crise sanitária em Manaus. Mais de 50 pessoas morreram na capital do Amazonas devido à falta de oxigênio nas unidades hospitalares.
— O requerimento foi aprovado por unanimidade pelo Senado ontem e o convite deve ser feito nos próximos dias. É preciso ouvir do ministro por quais os motivos Manaus enfrenta problemas tão graves em razão da segunda onda do coronavirus, que voltou com a perplexidade de não se ter condições mínimas de atender as pessoas.
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Para Pacheco, a fala de Pazuello pode determinar o clima para abertura de uma CPI da Covid, que já conta com o mínimo necessário de assinaturas para ser instalada.
— O pedido de investigação já tem 31 assinaturas, mais do que o minimo necessário. Faremos uma análise com o prazo permitido para saber se existe a necessidade de uma CPI. A estada dele [no Senado] vai contribuir para a necessidade ou não da instalação da CPI.
Auxílio emergencial
Questionado sobre a renovação de um auxílio emergencial voltado para pessoas que tiveram a renda impactada pela pandemia, Pacheco disse ter se reunido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na noite desta quinta-feira (4) e que acredita em uma solução que consifa atender às pessoas em vulnerabilidade e, ao mesmo, tempo, "responsável" do ponto de vista econômico.
— Ontem à noite eu estive com o Paulo Guedes e um ponto que foi por mim tocado é que as pessoas precisam ser assistidas. Eu senti receptividade dele, que ele gostou da ideia de encontrarmos um meio de ajudar as pessoas e a economia. Estou com muita expectativa de que tenhamos um protocolo fiscal do que vamos enfrentar e também fazer um programa social para ajudar as pessoas.
Pacheco não quis adiantar um valor para o auxílio emergencial, mas que ele deveria ser adotado o "mais rapidamente possível".
— A pandemia não acabou e é fundamental que tenhamos uma assistência para as pessoas, seja o auxilio ou outra proposta. Agora, é preciso socorrer nvoamente. não na mesma quantidade, talvez, mas é preciso ter essa assistência social.