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Países que criticam desmatamento receptam madeira, acusa Bolsonaro

Presidente disse ser possível verificar a prática criminosa a partir da apuração do DNA das madeiras feita pela Polícia Federal

Brasil|Do R7

"Países que nos criticam são, na verdade, receptadores"
"Países que nos criticam são, na verdade, receptadores" "Países que nos criticam são, na verdade, receptadores"

O presidente Jair Bolsonaro acusou, nesta quinta-feira (12), durante sua live semanal nas redes socias, países europeus que criticam o Brasil pelo desmatamento da floresta amazônica de serem receptadores de madeira irregular, e disse que irá colocar um ponto final na questão.

"Países que nos criticam são, na verdade, receptadores", afirmou ele em referência a uma prática criminosa de adquirir algo, em proveito próprio ou alheio, ciente que é produto de um delito. 

Leia mais: Bolsonaro prorroga operação com militares na Amazônia

Bolsonaro disse que é possível verificar essa informação a partir da apuração do DNA das madeiras feita pela Polícia Federal para descoberta da procedência. Na transmissão, o presidente afirmou que os países vão ter que se conscientizar e colaborar com o Brasil, dizendo que eles têm de ajudar a não desmatar o Brasil. "Vamos parar de falar que o Bolsonaro é o desmatador. Ele é o inimigo do meio ambiente", disse o presidente. 

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Mais cedo, em transmissão a apoiadores, o presidente também falou do assunto. "A madeira chega para ser exportada, fica uma nota e pelo DNA da madeira a PF sabe de onde vem aquela madeira. Então muitos países estão importando madeira nossa ilegal e nos criticam por desmatar. Então é só eles não comprarem que reduz em quase 90% com toda a certeza o desmatamento, porque ninguém quer o desmatamento ilegal no Brasil", disse. "Quem está comprando, está nos criticando. É como se fosse uma receptação", reforçou. 

Bolsonaro disse ainda que é passível de "cartão vermelho" alguém do governo que defender a proposta de expropriação de terras em caso de crime ambiental. Essa proposta surgiu no âmbito do Conselho da Amazônia, órgão que é comandada pelo vice-presidente Hamilton Mourão. "Não existe conversa no governo sobre expropriação de terras na Amazônia", afirmou.

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