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Paulo Preto é preso novamente em operação da Polícia Federal

Ex-diretor da Dersa e sua filha foram levados à sede da PF, em São Paulo, e estão sendo ouvidos

Brasil|Giuliana Saringer, do R7, com Stéphanie Nascimento , da Agência Record

Paulo Preto é um dos alvos da PF
Paulo Preto é um dos alvos da PF Paulo Preto é um dos alvos da PF

O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, e a sua filha foram presos na manhã desta quarta-feira (30), em São Paulo, após descumprimento de ordem judicial.

A Polícia Federal informou que Paulo e a filha chegaram por volta das 08h45 na seda de PF, na Lapa, e estão sendo ouvidos. A assessoria não passou mais detalhes.

Operação Registro Espúrio

Na manhã desta quarta, a PF deflagrou a operação Registro Espúrio, ação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que concede registros sindicais fraudulentos junto ao Ministério do Trabalho.

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A PF não informou se a prisão de Paulo Preto tem relação com a operação deflagrada nesta manhã.

Polêmicas de Paulo Preto

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Em 11 de maio de 2018, Paulo Preto foi solto da prisão, onde estava desde 9 de abril deste ano, por decisão do ministro Gilmar Mendes. O ex-diretor da Dersa responde pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de informação.

Paulo Preto foi citado como operador de propinas do PSDB por sete delatores da operação Lava Jato. 

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O ex-diretor da Dersa foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) por desvios na estatal paulista e tem um passado cheio de polêmicas e envolvimento em escândalos de corrupção.

Homem forte do senador José Serra (PSDB-SP), ele chegou à empresa estatal nomeado por Geraldo Alckmin (PSDB-SP), em 2005, cargo que ocupou até 2010.

Em 2006, com o retorno de Serra ao governo, Paulo Preto alcançou a diretoria de Engenharia da empresa. No posto, executou as obras da nova marginal do rio Tietê, a construção do eixo Sul do Rodoanel e de prolongamento da Avenida Jacu Pêssego. Todas as obras são alvo da investigação do MPF.

Ao todo, o Ministério Público Federal suspeita que cerca de 1.800 pessoas foram inseridas indevidamente nos programas de reassentamento, incluindo seis famílias de empregadas da família de Paulo Preto. Os desvios chegam a R$ 7,7 milhões (em valores da época).

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