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Polícia Federal prende ex-presidente da Eletronuclear

Acusado de corrupção e lavagem, Othon Luiz Pinheiro teria recebido R$ 4,5 mi em propina

Brasil|, com R7

Othon Luiz Pinheiro da Silva estava em prisão domiciliar no Rio
Othon Luiz Pinheiro da Silva estava em prisão domiciliar no Rio

O ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, que estava cumprindo prisão domiciliar, foi preso na manhã desta quarta-feira (6) durante a Operação Pripyat, deflagrada pela Polícia Federal.

As investigações da PF apontam que um clube de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3. A investigação usou informações da delação premiada da de executivos da Andrade Gutierrez.

Othon Luiz Pinheiro da Silva já é réu em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio.

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O almirante é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro — teria recebido ao menos R$ 4,5 milhões em propinas para facilitar a contratação dos consórcios responsáveis pelas obras da usina de Angra 3.

Ao todo, seis funcionários da empresa que operavam fraudes tiveram a prisão preventiva decretada. O atual diretor foi afastado por ordem judicial.


Além das seis prisões preventivas, 130 policiais federais cumprem outros três mandados de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 26 mandados de busca e apreensão. A apuração indica que um grupo de empreiteiras desviava recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3.

Todos são acusados dos crimes de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.


Pinheiro estava em prisão domiciliar desde 2015. O almirante já é réu em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio. Ele é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro acusado de receber ao menos R$ 4,5 milhões em propinas para facilitar a contratação dos consórcios responsáveis pelas obras da usina de Angra 3.

O caso do almirante e de outros 13 acusados de participar do esquema de desvios nas obras da usina de Angra 3, estava sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro, que cuida das ações da Lava Jato na Justiça Federal no Paraná. Por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), contudo, o caso da Radioatividade foi deslocado para a Justiça Federal no Rio.

Na última segunda-feira (4), agentes federais cumpriram os mandados de busca e apreensão e de prisão na 31ª fase da operação e detiveram o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira.

O nome Pripyat se refere à cidade ucraniana que se tornou uma espécie de “cidade fantasma” após o acidente nuclear em Chernobyl.

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