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Procurador: Gilmar 'encarnou papai Noel' ao libertar Adriana Ancelmo

Ministro do STF permitiu que a ex-primeira-dama volte para prisão domiciliar

Brasil|Do R7

Carlos Lima criticou decisão de Gilmar
Carlos Lima criticou decisão de Gilmar

O procurador da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, criticou nesta segunda-feira (18), em suas redes sociais, a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes de permitir que Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) cumpra pena domiciliar.

"Hoje o Gilmar Mendes encarnou o próprio Papai Noel. Pena que mais uma vez o presenteado não seja a população brasileira", escreveu o procurador em seu perfil no Facebook, ao comentar a notícia.

Em novembro, por três votos a dois, o TRF-2 (ITribunal Regional Federal do Rio de Janeiro da 2ª Região) havia decidido mandar Adriana de volta para o regime fechado.

A ex-primeira-dama foi condenada, em setembro, a 18 anos e três meses de prisão por lavagem de dinheiro e por ser uma das beneficiárias do esquema de corrupção do PMDB no Rio, comandado por seu marido.


Esta não foi a única crítica que Carlos Fernandes fez ao ministro do STF hoje. O procurador criticou também a decisão de Mendes de suspender a investigação contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). "Agora temos mais que o foro privilegiado, Gilmar reconheceu o privilégio de não ser sequer investigado", escreveu. "Não investigar uma autoridade com base em uma corrupção admitida por um colaborador é um absurdo", disparou.

Cabral admite que pediu ajuda financeira de empreiteiro


Mendes concedeu hoje liminar suspendendo o inquérito que corre no STJ (Supremo Tribunal de Justiça) atendendo ao pedido da defesa do governador, para quem a investigação tem como base um acordo de colaboração celebrado ilegalmente entre o Ministério Público do Paraná e o auditor Luiz Antonio de Souza.

"A manutenção do trâmite de investigação sem um mínimo de justa causa contra o Governador do Estado compromete não apenas a honra do agente público, mas também coloca em risco o sistema político", afirmou Mendes em sua decisão.

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