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Saiba onde foi parar o dinheiro apreendido no 'bunker' de Geddel

Os R$ 51 milhões já foram depositados em duas contas judiciais

Brasil|Juliana Moraes, do R7

Geddel está preso na Penitenciária da Papuda (DF)
Geddel está preso na Penitenciária da Papuda (DF) Geddel está preso na Penitenciária da Papuda (DF)

Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-ministro de Temer, protagonizou a maior apreensão de dinheiro em espécie já feita pela Polícia Federal. Na Operação Tesouro Perdido, fase da Cui Bonno?, foram apreendidos R$ 51 milhões retirados do ‘bunker’ do político.

A fortuna foi encontrada dentro de oito malas e de seis caixas em um condomínio em Salvador (BA), localizado em bairro de classe média alta. Sete máquinas levaram cerca de 14 horas para contabilizar todas as notas apreendidas.

Onde foi parar todo esse dinheiro?

De acordo com o Ministério Público Federal, a fortuna já foi depositada em conta judicial vinculada ao processo. Foram abertas duas contas judiciais para serem depositados os milhões apreendidos: uma na Caixa Econômica Federal (para os reais) e outra no Banco Central (para os dólares).

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O Manual de Bens Apreendidos elaborado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) diz que “apreendido o numerário pela Autoridade Policial, recebido em Juízo, feito o exame das notas, se necessário, deve ser providenciado o depósito em conta judicial vinculada ao processo. Mesmo não havendo crime, eventualmente, poderá haver infração administrativa, hipótese em que a Autoridade Policial poderá fazer a apreensão, ainda que por outros fundamentos, mas sempre com a necessária base legal”.

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O dinheiro apreendido foi depositado em duas contas judiciais vinculadas ao processo
O dinheiro apreendido foi depositado em duas contas judiciais vinculadas ao processo O dinheiro apreendido foi depositado em duas contas judiciais vinculadas ao processo

Ao autorizar a operação no apartamento, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, afirmou que Geddel ‘estava fazendo uso velado do aludido apartamento, que não lhe pertence, mas a terceiros, para guardar objetos/documentos (fumus boni iuris), o que, em face das circunstâncias que envolvem os fatos investigados (vultosos valores, delitos de lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa e participação de agentes públicos influentes e poderosos), precisa ser apurado com urgência’.

Geddel Vieira Lima está preso na Penitenciária da Papuda (DF) desde a apreensão do dinheiro. Na quinta-feira (14), o ex-ministro de Temer foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal), sob acusação de organização criminosa.

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