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Saiba quem é Joaquim Leite, o novo ministro do Meio Ambiente

Secretário do Ministério do Meio Ambiente já foi produtor de café e é um dos mais antigos integrantes da Sociedade Rural Brasileira

Brasil|Gabriel Croquer, do R7

Leite ocupa cargos no Ministério do Meio Ambiente desde 2019
Leite ocupa cargos no Ministério do Meio Ambiente desde 2019

Com o pedido de demissão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do ministério, Joaquim Leite, vai assumir o comando de uma das pastas mais importantes do governo Bolsonaro. 

Formado em admnistração, com MBA no Insper, Leite iniciou a carreira como produtor de café, atuando também em empresas de consultoria e do ramo farmacoquímico. Em 2019, ele assumiu o primeiro cargo no Ministério do Meio Ambiente, como Diretor do Departamento Florestal. Leite ficou na vaga até abril de 2020, quando foi nomeado secretário.

Durante sua trajetória o empresário também se notabilizou como um dos mais antigos integrantes da SRB (Sociedade Rural Brasileira), onde esteve como conselheiro ou em outros cargos diretivos de 1996 a 2019. 

A SRB lamentou ainda em 2017 o afastamento de Salles da secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, sob acusações de improbidade administrativa que resultariam na condenação dele. Um ano depois, a entidade apoiou publicamente o nome do então ex-secretário para o posto de ministro do Meio Ambiente.


Com a demissão, Salles sairá de outro cargo com problemas judiciais. Ele é alvo de investigação no STF (Supremo Tribunal Federal), sob suspeita de ter favorecido madeireiras a atuarem ilegalmente

As investigações já envolveram também outros 17 servidores do Ibama que, junto com Salles, tiveram sigilos fiscais e bancários quebrados. 


Leite assumirá o Ministério do Meio Ambiente com a promessa da gestão anterior de zerar o desmatamento ilegal e reduzir as emissões de gás carbônico em 50% até 2030. Salles também tinha estipulado no final de abril, na Cúpula do Clima, que seriam duplicados recursos próprios para fiscalização no Brasil.

Um dia depois das promessas, a realidade do Orçamento de 2021, aprovado pelo governo, impôs novos cortes ao ministério

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