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R7 Brasília

300 pessoas são presas por atos de vandalismo no DF, diz Polícia Civil

Manifestantes quebraram vidros e danificaram móveis e objetos de arte no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no STF

Brasília|Hellen Leite, do R7, e Isabella Macedo, da Record TV

Trezentas pessoas foram presas após manifestações e vandalismo na Praça dos Três Poderes, em Brasília, neste domingo (8). A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Distrito Federal às 22h57. No vídeo acima, é possível ver a chegada de parte deles, num ônibus, ao Departamento de Polícia Especializada.

Manifestantes durante depredação, em Brasília
Manifestantes durante depredação, em Brasília

A Polícia Civil do DF fala em 170 prisões. Durante a tarde, um grupo de pessoas que não aceitam a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 ignorou o bloqueio policial e invadiu os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por volta das 19h, três ônibus com manifestantes também chegaram ao Departamento de Polícia Especializada (DPE). 

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.


Uma bandeira com as cores verde e amarela foi extendida no Congresso Nacional. Os manifestantes também invadiram o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, e o Supremo Tribunal Federal (STF). As imagens mostram também que os policiais militares que estavam no local reagiram com bombas, mas sem sucesso.

Intervenção federal

Por causa da situação incontrolável, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou um decreto para a intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro.


O objetivo da intervenção é "pôr termo a grave comprometimento da ordem pública" no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos. A medida será coordenada pelo interventor Ricardo Garcia Cappelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça.

De acordo com o decreto, o interventor fica subordinado ao presidente da República e não está sujeito às normas distritais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção. Em pronunciamento, Lula afirmou que houve "falta de segurança" e que as pessoas autoras dos crimes serão "encontradas" e "punidas".

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