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Adolescente morre após choque ao carregar celular; veja como prevenir

Max Gomes de 14 anos usava uma extensão para carregar o aparelho quando recebeu descarga elétrica, em Alexânia (GO)  

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Max recebeu uma descarga elétrica enquanto segurava o celular e morreu no local
Max recebeu uma descarga elétrica enquanto segurava o celular e morreu no local Max recebeu uma descarga elétrica enquanto segurava o celular e morreu no local

O adolescente Max Willyan dos Reis Gomes, de 14 anos, morreu, na última segunda-feira (20), após tomar um choque elétrico, na zona rural de Alexânia (GO), entorno do Distrito Federal. Ele levou uma descarga quando estava mexendo no celular, conectado em uma extensão. O caso reacendeu o alerta sobre os riscos da prática de usar o aparelho enquanto a bateria é recarregada. 

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De acordo com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), os familiares informaram que o jovem estava no fundo da casa e usava uma extensão para carregar o aparelho. Ainda não foi confirmado se ele sofreu a descarga elétrica direto do celular ou da extensão usada. 

A tia da vítima, Marilene Gomes da Silva Maia, contou que tudo aconteceu muito rápido. Segundo ela, a extensão usada pelo sobrinho não apresentava nenhum problema aparente. "A gente não viu nenhuma explosão, mas a extensão abriu. Ele ficou com o celular grudado ao corpo", disse. Parentes do adolescente ainda tentaram reanimá-lo, mas Max morreu no local.

O delegado Sérgio Henrique, da Polícia Civil do DF, confirmou que o celular estava ligado na tomada com o auxílio de um extensor e informou ainda que isso ocorreu em um momento em que chovia bastante, inclusive, com incidência de raios na região.

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Ele le ressaltou que só será possível afirmar o que realmente causou a descarga elétrica após a divulgação do resultado da perícia. A polícia não informou quando sairá a conclusão do laudo. O corpo de Max foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis (GO).

Como prevenir acidentes

Os aparelhos celulares e os acessórios como baterias e carregadores são homologados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e desde que usados de maneira adequada são considerados seguros.

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No site da Anatel são divulgadas algumas dicas para prevenir acidentes. A agência ainda alerta para o uso dos equipamentos piratas. De acordo com as orientações publicadas no portal, esses aparelhos não homologados podem apresentar falhas graves, danos aos aparelhos, choques elétricos, superaquecimento, fogo ou explosão mesmo quando utilizados em condições normais de uso.

Confira algumas recomendações da Anatel para prevenir acidentes:

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• Utilize sempre carregadores e baterias homologados pela Anatel;

• Evite utilizar o telefone enquanto o equipamento estiver em processo de carregamento ligado à tomada de energia elétrica;

• Utilize acessórios originais compatíveis com o modelo de seu aparelho de acordo com as instruções de uso e garantias indicadas pelo fabricante;

• As baterias não homologadas podem conter circuitos de segurança mal projetados ou simplesmente não os conter. A falha ou ausência do circuito de proteção pode causar superaquecimento, fogo ou explosão;

• A utilização de carregadores não homologados ou não indicados pelo fabricante pode gerar sobretensão, ou seja, fornecimento à bateria de um valor de tensão elétrica superior ao que ela foi projetada para suportar. A sobretensão pode resultar em superaquecimento, fogo ou explosão;

• Não utilize carregadores visivelmente danificados (incluído o cabo) ou com defeito para carregar seu dispositivo móvel;

• Não use ferramentas, objetos pontiagudos ou força excessiva para limpar ou reparar as conexões elétricas do carregador ou do aparelho, pois poderá danificar seu dispositivo móvel ou o carregador;

• Não recarregar o celular em áreas molhadas (ex.: chuveiro; banheira; piscina), mesmo que o aparelho seja resistente à água. Manusear o aparelho nesta condição pode resultar em choques elétricos;

• Aconselhável sempre conectar o carregador em redes elétricas com sistemas de aterramento e de proteção contra choques elétricos, conforme padrões determinados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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