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Advogado de Almir Garnier, Demóstenes Torres afirma que ‘levaria cigarro para Bolsonaro’

No primeiro dia de julgamento do ‘núcleo crucial’, defensor usou 40 dos 60 minutos a que tinha direito para elogiar ministros do STF

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Demóstenes Torres, advogado de Almir Garnier, elogiou Bolsonaro durante julgamento.
  • Ele afirmou que "levaria cigarro para Bolsonaro", demonstrando simpatia pelo ex-presidente.
  • Utilizou 40 minutos de sua fala para elogiar ministros do STF e questionar validade da delação de Mauro Cid.
  • Retomada do julgamento do "núcleo crucial" está agendada para quarta-feira, com apresentação de argumentos em slides.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Torres também questionou a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Luiz Silveira/STF

Um dos momentos inusitados ocorridos nesta terça-feira (2), primeiro dia de julgamento dos réus do “núcleo crucial” da tentativa de golpe de Estado, ocorreu durante a sustentação de Demóstenes Torres. Advogado do ex-comandante da Marinha Almir Garnier e ex-senador, Torres afirmou que “levaria cigarro para Bolsonaro”, ao comentar que gosta do ex-presidente.

“É possível gostar do ministro Alexandre de Moraes e, ao mesmo tempo, do ex-presidente Bolsonaro? Sim, sou eu essa pessoa, e explico o porquê. Um dia, eu já estava fora da política e estava no aeroporto de Brasília. Meus ex-colegas passavam por mim e tal... De repente, passou o Bolsonaro com uma mochilinha, parecendo um soldadinho de chumbo. Falei para minha mulher ‘olha, até o Bolsonaro está me evitando’. Ele parou naquele lugar em que passa o raio-x, me viu, voltou correndo e me deu um abraço. Ele falou ‘senador, para mim não aconteceu nada’”, relatou.


E prosseguiu: “Então, se o Bolsonaro precisar de eu levar cigarro para ele em qualquer lugar, conte comigo. Ele é uma pessoa que eu gosto.”

Terceiro advogado a se pronunciar durante a sessão desta terça-feira, Torres utilizou 40 dos 60 minutos destinados à sustentação oral para elogiar os ministros da Primeira Turma do STF.


Em seguida, dedicou-se a questionar a validade da delação premiada de Mauro Cid. E sugeriu “rescindir” a colaboração premiada por não considerá-la confiável. “Isso implica o desmonte total da ação penal? Não. Haverá apenas o trabalho de se dizer qual prova foi produzida efetivamente, independente da colaboração viciada”, afirmou.

A retomada do julgamento do chamado núcleo crucial está marcada para as 9h desta quarta-feira (3). A previsão é de que os advogados do general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no governo Bolsonaro, iniciem a sessão apresentando argumentos em forma de slides. A utilização do formato foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes na segunda-feira (1).


Perguntas e Respostas

Qual foi um dos momentos inusitados durante o julgamento de Almir Garnier?

Durante o julgamento, o advogado Demóstenes Torres afirmou que “levaria cigarro para Bolsonaro”, ao comentar que gosta do ex-presidente. Ele relatou um encontro que teve com Bolsonaro no aeroporto de Brasília, onde o ex-presidente o reconheceu e o cumprimentou.


O que Demóstenes Torres disse sobre sua relação com Bolsonaro?

Torres declarou que é possível gostar tanto do ministro Alexandre de Moraes quanto do ex-presidente Bolsonaro. Ele mencionou que, em um encontro no aeroporto, Bolsonaro o cumprimentou e disse que “para mim não aconteceu nada”. Torres se ofereceu para levar cigarros para Bolsonaro, afirmando que é uma pessoa que ele gosta.

Como foi a atuação de Demóstenes Torres durante a sessão?

Demóstenes Torres foi o terceiro advogado a se pronunciar e utilizou 40 dos 60 minutos que tinha para sustentar sua defesa elogiando os ministros da Primeira Turma do STF. Após isso, ele questionou a validade da delação premiada de Mauro Cid, sugerindo que ela deveria ser rescindida por não ser confiável.

Quando está marcada a próxima sessão do julgamento?

A próxima sessão do julgamento do chamado núcleo crucial está marcada para as 9h desta quarta-feira (3). Os advogados do general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI no governo Bolsonaro, devem iniciar a apresentação de argumentos em forma de slides, um formato que foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes.

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