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Advogado preso por injuria racial passará por audiência de custódia

Homem foi preso em flagrante no Itapoã após xingar e ofender funcionária de supermercado; defesa alega que ele tem depressão

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Caso de injuria racial e lesão corporal é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia
Caso de injuria racial e lesão corporal é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia Caso de injuria racial e lesão corporal é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia

O advogado Everardo Braga, de 60 anos, denunciado por injúria racial e lesão corporal contra uma funcionária de um supermercado no Distrito Federal, vai passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (17). Ele foi preso em flagrante na última quarta-feira (15).

De acordo com a Polícia Civil, o homem discutiu com funcionários do estabelecimento no Itapoã. Por isso, a Polícia Militar foi acionada. Ao verificar a identidade do suspeito, constataram que ele era procurado pela Justiça. Havia um mandado de prisão preventiva em aberto contra ele por caso de Lei Maria da Penha (agressão contra mulher).

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O suspeito foi levado para a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Como é advogado, ele foi colocado em cela separada e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi acionada. O homem está preso pelo caso de injuria e também pela denúncia anterior (agressão à mulher). A vítima da lesão corporal passou por exame no Instituto Médico Legal (IML).

O advogado do réu, José Tadeu Lopes, afirmou que ele não tinha consciência dos atos. "O Everardo passa por processo depressivo com crises de surto psicótico, certamente não é capaz de entender o caráter ilícito de suas condutas", escreveu a defesa. O Código Penal descreve como injuria racial o ato de ofender a dignidade de alguém com base em elementos referentes à sua raça, cor, etnia e religião. 

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Braga já responde a outros processos, como violência doméstica, maus-tratos e perturbação de tranquilidade, por exemplo.

Advogado se nega a deixar sede da OAB

Braga também foi filmado se negando a deixar a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do DF, que havia encerrado o expediente, alegando que tinha de entregar uma petição no prazo. Ele discute com funcionários da entidade e com policiais que foram acionados para retirá-lo.

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