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AGU diz que vai cumprir pedido de nova autópsia em brasileira que morreu na Indonésia

DPU fala em dúvidas geradas pela certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta

Brasília|Do R7

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A principal controvérsia em torno da morte de Juliana está na possível omissão de socorro por parte das autoridades indonésias Reprodução da internet

A AGU (Advocacia-Geral da União) informou nesta segunda-feira (30) que vai cumprir, de maneira voluntária, o pedido da DPU (Defensoria Pública da União) para realização de nova autópsia no corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu ao escalar um vulcão na Indonésia.

Assim como a família da jovem, a DPU fala em dúvidas geradas pela certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta, capital da Indonésia, que não cravou o momento da morte de Juliana após a queda em trilha do vulcão Rinjani.


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Conforme a DPU, a necrópsia deve ocorrer em, no máximo, seis horas após a aterrissagem do corpo em território nacional, a fim de garantir a preservação de evidências.

O corpo, segundo a AGU, vai passar por um novo exame assim que chegar ao Brasil na terça-feira (1°).


A AGU pediu um encontro com a DPU e com o estado do Rio de Janeiro para definir a forma mais adequada de atender ao desejo da família. O pedido foi aceito pela Justiça, e a audiência será realizada nesta terça, às 15h.

Os detalhes de como e onde será feita a nova autópsia serão definidos nesta reunião, quando serão indicadas as responsabilidades de cada ente federativo.


A Polícia Federal já se colocou à disposição para colaborar, por exemplo, com o traslado do corpo até o Instituto Médico Legal que for designado, caso seja essa a medida definida pelas instituições.

Suspeita de omissão

A principal controvérsia em torno da morte de Juliana está na suposta omissão de socorro por parte das autoridades indonésias, o que pode levar à responsabilização civil e criminal.


O corpo foi retirado das imediações do vulcão na terça-feira (24). A primeira autópsia foi realizada na quinta-feira (26) em um hospital na ilha de Bali, quando o legista responsável declarou que a morte teria ocorrido após a queda da jovem, ainda no sábado (21), devido a um forte traumatismo.

Por outro lado, imagens de drones de turistas sugerem que Juliana tenha resistido ao acidente inicial e esperado dias pelo resgate. A expectativa é de que um novo exame no Brasil explique as causas e o momento da morte de Juliana.

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