Brasília AGU pede bloqueio de bens de 40 presos por depredação em atos de vandalismo em Brasília

AGU pede bloqueio de bens de 40 presos por depredação em atos de vandalismo em Brasília

Com outra ação anterior, a AGU quer levantar R$ 18,5 milhões para arcar com os danos aos prédios dos Três Poderes

  • Brasília | Bruna Lima, do R7, em Brasília

Vândalos depredaram prédios do STF, Congresso e Planalto

Vândalos depredaram prédios do STF, Congresso e Planalto

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal o bloqueio de bens de 40 presos em flagrante por depredarem prédios públicos dos Três Poderes em 8 de janeiro. Outras 52 pessoas e sete empresas já eram alvo de uma ação, autorizada pela Justiça, da AGU para bloqueio de bens. 

O bloqueio total pedido pela AGU é de R$ 18,5 milhões, valor que leva em conta um levantamento dos prejuízos causados nos prédios do Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF). A ideia é que o valor seja dividido entre os citados nos dois pedidos. 

Em 11 de janeiro, uma primeira ação cautelar foi proposta pela AGU e recaiu sobre pessoas e empresas que pagaram pelo fretamento de ônibus para os atos golpistas. Essa medida já foi concedida pela Justiça e, no novo documento, o pedido é para que as ações tramitem juntas. 

"O objetivo das duas ações cautelares é assegurar que os bens dos acusados possam ser utilizados para ressarcir o patrimônio público em caso de posterior condenação definitiva", detalha a AGU.  

Na nova solicitação, a advocacia afirma que os vândalos "participaram da materialização dos atos de invasão e depredação de prédios públicos federais (...) tanto que em meio a esses atos foram presos em flagrante como responsáveis". Os nomes não foram revelados, mas se trata de pessoas que tiveram a prisão em flagrante convertida em temporária por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. 

A reparação dos danos deve ocorrer em regime de solidariedade, nos termos do Código Civil. O bloqueio de bens solicitado recai sobre imóveis, veículos, valores em contas financeiras e outros bens. 

Últimas