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AGU pede que financiadores de atos extremistas sejam condenados a pagar R$ 100 milhões

O processo é contra 54 pessoas físicas, três empresas, uma associação e um sindicato

Brasília|Gabriela Coelho, Do R7, em Brasília

Vidro quebrado e vândalos na rampa de acesso ao Palácio do Planalto
Vidro quebrado e vândalos na rampa de acesso ao Palácio do Planalto Vidro quebrado e vândalos na rampa de acesso ao Palácio do Planalto

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou à Justiça Federal do Distrito Federal uma ação na qual pede que os financiadores dos atos extremistas de 8 de janeiro ocorridos em Brasília sejam condenados a pagar R$ 100 milhões de dano moral coletivo.

O processo é contra 54 pessoas físicas, três empresas, uma associação e um sindicato, que já haviam sido incluídos em um processo para cobrar os danos materiais causados aos edifícios, estimados em R$ 20,7 milhões, em razão de terem financiado o fretamento de ônibus para os atos.

Agora, na nova ação, a AGU diz que, além dos prejuízos materiais causados pelo vandalismo, houve violação frontal e grave lesão a “valores jurídicos superiores, caros a nossa comunidade”, como “os estabelecidos no Estado Democrático de Direito”.

“Os atos foram praticados em desfavor dos prédios federais que representam os três Poderes da República, patrimônio tombado da Humanidade, com a destruição de símbolos de valores inestimáveis, deixando a sociedade em estado de choque com os atos que se concretizaram no fatídico 8 de janeiro de 2023”, diz um trecho da petição.

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A AGU também destaca que os atos tiveram como pano de fundo uma tentativa de “quebra do nosso regime de governo ao negar a legitimação democrática do resultado das eleições presidenciais ocorridas no Brasil em outubro de 2022”, com a utilização de violência.

"Além da tentativa de subversão ao regime democrático, desrespeitou-se os próprios poderes constituídos, ambos os valores de índole constitucional, uma vez que espaços dedicados às deliberações dos poderes da República, como o plenário do Supremo Tribunal Federal, foram destruídos, em total desprestígio à simbologia e à representatividade da Suprema Corte do país, diz o órgão. 

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