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R7 Brasília

Ajuste do Imposto de Renda será feito após aprovação da reforma tributária, diz Haddad

Ainda segundo o ministro, a desoneração da folha de pagamento deve estar combinada na proposta de reforma sobre a renda

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Ministro da Fazenda evitou adiantar alíquotas
Ministro da Fazenda evitou adiantar alíquotas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta terça-feira (18), que o reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR) só deve ocorrer depois da aprovação da proposta de reforma tributária no Congresso Nacional, ou seja, mais para o fim do ano. "Vamos começar as discussões internas da Fazenda, vamos apresentar para a área econômica. Vamos fazer o mesmo protocolo que a gente sempre faz para as coisas saírem bem-feitas", disse o ministro a jornalistas na saída do ministério. Ele evitou adiantar as alíquotas que devem ser sugeridas pela pasta.

Haddad também afirmou que uma possível desoneração da folha de pagamento deve estar combinada na proposta de reforma tributária sobre a renda. Durante o debate da matéria na Câmara, foi cogitada a possibilidade de a desoneração entrar no texto da reforma da PEC 45.

Sobre o assunto, o ministro disse que isso "seria muito ruim", pois comprometeria a reforma sobre o consumo.

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O comentário de Haddad contraria as expectativas sobre a tramitação da segunda parte da reforma tributária. Na semana passada, o ministro havia dado a entender que não iria esperar a aprovação da matéria sobre o consumo para enviar a proposta de reforma sobre a renda. 

A primeira parte da PEC tributária foi aprovada pela Câmara dos Deputados e vai começar a ser debatida no Senado Federal em agosto. A previsão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é votar a matéria no plenário em outubro. 

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