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Ala governista diz que vai representar no Conselho de Ética deputados que ocuparam mesa da Câmara

Em protesto contra prisão domiciliar de Bolsonaro, imposta por Alexandre de Moraes, oposição obstrui pauta

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Deputados da base governista pretendem acionar o Conselho de Ética contra oposicionistas na Câmara.
  • Manifestantes aliados a Bolsonaro ocupam a mesa da Câmara e usam esparadrapo na boca em protesto.
  • O líder do PT considera a obstrução da pauta como uma chantagem inaceitável.
  • A ocupação visa pressionar por pautas como a anistia de presos do 8 de janeiro e impeachment do ministro Moraes.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Grupo usa esparadrapo: intenção é pressionar Motta e Alcolumbre a pautar anistia Reprodução - 05.08.225

Deputados federais que integram a base governista na Câmara dos Deputados disseram, nesta terça-feira (5), que vão acionar o Conselho de Ética contra os deputados federais que estão obstruindo a pauta da Câmara.

Desde a tarde desta terça, oposicionistas aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro obstruem a pauta da Casa, usando esparadrapo na boca e ocupando a mesa diretora da Câmara em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente.


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O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), classificou a ação como “inaceitável”. “É a continuação do golpe. É uma chantagem contra o país. Querem parar os trabalhos legislativos. O Brasil tem pressa”, afirmou.

Farias disse que o PT será um dos partidos que oficiará o conselho contra os parlamentares que estão ocupando a mesa da Câmara. O PSOL reiterou a ação.


Além da mesa da Câmara, a do Senado foi ocupada pelo grupo. A ideia é pressionar os presidentes da Câmara e do Senado Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente, a pautar a anistia aos presos do 8 de janeiro, incluindo Bolsonaro, e o impeachment de Moraes.

Entenda

Ao determinar a detenção domiciliar de Bolsonaro, Moraes afirmou que o ex-presidente repetiu as violações das determinações judiciais impostas pelo STF.


A decisão aponta conduta “deliberada e consciente” do ex-presidente para obstruir investigações, coagir autoridades e desrespeitar a Justiça.

Entre as novas restrições, estão o veto total a visitas — exceto advogados constituídos e familiares próximos —, proibição de celulares, gravações e qualquer forma de comunicação com embaixadores ou demais investigados.


Moraes reiterou que qualquer nova violação resultará no decreto imediato da prisão preventiva, conforme prevê o Código de Processo Penal.

O processo em curso, PET 14129, investiga crimes como coação no andamento de processos, obstrução de investigações sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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