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Alexandre de Moraes decide soltar Valdemar Costa Neto

Valdemar foi preso na última quinta-feira (8) durante a operação da PF na investigação sobre uma suposta organização de golpe 

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Alexandre de Moraes decide soltar Valdemar Costa Neto
Alexandre de Moraes decide soltar Valdemar Costa Neto Alexandre de Moraes decide soltar Valdemar Costa Neto (Nelson Jr./SCO/STF - 08/11/2022)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu conceder liberdade provisória para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Valdemar foi preso na última quinta-feira (8), durante a operação da PF (Polícia Federal) na investigação sobre uma suposta organização de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, após a derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Moraes seguiu parecer do vice-procurador da PGR (Procuradoria-Geral da República), Hindenburgo Chateaubriand, que alegou que Valdemar tem 74 anos e não praticou nenhum ato violento.

“Ocorre, entretanto, que, apesar de continuam presentes os requisitos ensejadores da prisão preventiva, algumas circunstâncias específicas devem ser analisadas, uma vez que o investigado é idoso, tendo 74 (setenta e quatro) anos, e não teria cometido os crimes com violência ou grave ameaça, tendo sido os objetos encontrados dentro de sua residência, no momento do cumprimento de mandado de busca e apreensão”, disse Moraes na decisão.

A prisão em flagrante ocorreu porque ele tinha em casa uma arma irregular e uma pepita de ouro. Na sexta (9), a prisão em flagrante de Valdemar foi convertida em preventiva pelo ministro Alexandre de Moraes.

Em dezembro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, havia assinado um parecer favorável à operação da PF mirando aliados de Bolsonaro. No entanto, a PGR pediu que Valdemar fosse alvo apenas de busca e apreensão.

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"O Ministério Público, contudo, não vê motivo suficiente para que se acolha o pedido de que se imponha, com relação ao Sr. Valdemar Costa Neto, a proibição de manter contato com os demais investigados, inclusive através de advogados e a proibição de se ausentar do país (...). O propósito de coleta de evidências úteis não parece depender dessas constrições de ordem pessoal, nem se assoma ao indicativo de risco para a aplicação da lei penal que recomende as limitações sugeridas", disse o Gonet na manifestação.

De acordo com a Polícia Federal, o grupo investigado se organizou em equipes para espalhar informações sobre fraudes nas eleições de 2022, antes mesmo de elas acontecerem. O objetivo era justificar uma intervenção militar usando táticas de milícia digital. Ao todo, a Operação Tempus Veritatis cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal.

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