Anistia: relator vai encontrar familiares de presos do 8 de Janeiro e Zé Dirceu
Parecer sobre a dosimetria será apresentado após diálogo com o Senado e líderes
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O relator do projeto de lei da anistia aos envolvidos nos atos extremistas do 8 de Janeiro, deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), vai se encontrar nesta quarta-feira (1°) com alguns dos familiares dos presos pelos atos.
“Amanhã, vou tomar café com alguns deles na minha casa, às 9h”, explicou o relator. “Eu vou ouvir, né? No PL, eu tive a oportunidade de conhecer as duas filhas do Clezão, que tinha falecido. Ou seja, é coisa assim que a gente fica tocado”, prosseguiu Paulinho.
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Também nesta quarta, ele pretende se encontrar com o ex-deputado federal Zé Dirceu (PT). Segundo Paulinho, ele pretende mostrar ao ex-deputado a linha do parecer e ouvir a opinião do ex-companheiro partidário.
“Tenho uma relação com o Zé desde 1980, quando eu fui do PT. Sempre fui amigo dele, companheiro dele. E queria ouvir um pouco sobre essa questão. Acho que ele é uma pessoa importante do Brasil hoje”, explicou.
A ideia de Paulinho continua sendo apresentar um relatório que modifique o tempo de pena de alguns dos crimes pelos quais os envolvidos nos atos foram condenados. A expectativa é diminuir as sentenças e liberar alguns dos condenados pelo 8 de Janeiro.
O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é contra a anistia e a redução das penas.
Por outro lado, o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, pleiteia uma anistia geral e é contra a ideia de apenas mudar o tempo de pena dos condenados. O partido deve apresentar um destaque ao texto caso o relator não sugira um parecer que conceda perdão aos presos por todos os crimes.
Apesar de Paulinho ainda não ter apresentado um relatório, ele tem chamado a proposta de PL da Dosimetria. Paulinho explicou que deve apresentar um parecer assim que os diálogos com lideranças e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), terminarem.
Conforme mostrou o R7, o texto só será votado depois de um acordo com o Senado para que o projeto não seja rejeitado pelos senadores, assim como ocorreu com a PEC das Prerrogativas.
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