Após 64 anos, Marinha aposenta navio Sirius; veja fotos
Na Marinha desde janeiro de 1958, o Sirius concluiu mais de cem levantamentos hidrográficos em 4.000 dias de trabalho no mar
Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Após 64 anos dedicados à Marinha do Brasil, o governo aposentou o navio Sirius, a primeira embarcação da força projetada especificamente para o serviço de hidrografia e o primeiro a operar com aeronaves.
Veja as imagens da embarcação:
O Sirius foi adquirido para coletar dados nas águas brasileiras, realizar manutenção de faróis e servir como plataforma flutuante e apoio ao Poder Naval.
O Sirius foi adquirido para coletar dados nas águas brasileiras, realizar manutenção de faróis e servir como plataforma flutuante e apoio ao Poder Naval.
O documento que dá baixa do serviço ativo do navio foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (2). Construído no Japão, o Sirius tem comprimento de quase 80 metros e foi incorporado à Marinha do Brasil no dia 17 de janeiro de 1958.
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A embarcação foi a primeira adquirida pela Marinha com a finalidade de servir em levantamentos hidrográficos, e também foi a primeira a realizar operações aéreas. Ao longo desses anos, o Sirius participou de momentos importantes para a hidrografia no Brasil. Ele foi, por exemplo, o navio usado no primeiro levantamento hidrográfico com sistema GPS.
O Sirius tem ainda como missão processar os dados coletados%2C a fim de contribuir para a produção de informações para a construção e atualização das cartas náuticas e documentos de auxílio à navegação e para o conhecimento do cenário de fatores físicos das áreas de operações das forças navais
De acordo com a Marinha, o navio concluiu mais de cem levantamentos hidrográficos em mais de 4.000 dias no mar. A produção de informações é importante para a atualização das cartas náuticas e documentos de auxílio à navegação, e também contribui para a formação de universitários das áreas de biologia marinha e oceanografia.
Após a mostra do desarmamento, a embarcação ficará sob responsabilidade do Grupamento de Navios Hidroceanográficos. A Marinha não divulgou qual será a destinação final do casco do navio.



















