Após decisão sobre lei da reciprocidade, CNI pede cautela e defende diálogo com os EUA
Nesta quinta, Lula autorizou consultas sobre uso da lei de reciprocidade contra os EUA após tarifaço
Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
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Em meio à autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para consultas sobre uso da lei de reciprocidade contra os EUA, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) pediu cautela e defendeu o uso de instrumentos de negociação para reverter os efeitos do tarifaço.
“O setor industrial continuará buscando os caminhos do diálogo e da prudência, e avalia que não é o momento para a aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica”, diz a confederação em nota.
Nesta quinta-feira (28), Lula autorizou o governo federal a realizar as consultas necessárias para avaliar se a taxa de 50% aplicada pelos Estados Unidos a produtos brasileiros atende aos requisitos para que o Brasil possa recorrer à chamada lei de reciprocidade e adotar uma medida equivalente contra o país.
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A tarifa de 50% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi anunciada em 9 de julho e passou a valer em 6 de agosto.
Na próxima semana, uma comitiva liderada pela CNI com mais de 100 líderes de associações e empresários industriais chegará em Washington, para encontros com empresários e representantes do poder público dos EUA.
Segundo a CNI, a agenda em Washington contará com encontros bilaterais entre instituições empresariais brasileiras e suas contrapartes e parceiros nos EUA, e reunião plenária para discutir os impactos comerciais e estratégias para aprofundar a parceria econômica entre os dois países.
“Precisamos de todas as formas buscar manter a firme e propositiva relação de mais de 200 anos entre Brasil e Estados Unidos. Nosso propósito é abrir caminhos para contribuir com uma negociação que possa levar à reversão da taxa de 50% e/ou buscar obter mais rapidamente o aumento de exceções ao tarifaço sobre produtos brasileiros”, diz o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Perguntas e Respostas
Qual foi a decisão do presidente Lula sobre a lei de reciprocidade?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou consultas sobre o uso da lei de reciprocidade contra os Estados Unidos, em resposta à tarifa de 50% imposta a produtos brasileiros.
O que a CNI defendeu em relação a essa decisão?
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) pediu cautela e defendeu o uso de instrumentos de negociação para reverter os efeitos da tarifa, afirmando que não é o momento para aplicar a Lei da Reciprocidade Econômica.
Qual é a tarifa imposta pelos Estados Unidos e quando foi anunciada?
A tarifa de 50% foi imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e foi anunciada em 9 de julho, entrando em vigor em 6 de agosto.
O que está planejado para a próxima semana em Washington?
Uma comitiva liderada pela CNI, composta por mais de 100 líderes de associações e empresários industriais, viajará a Washington para encontros com empresários e representantes do governo dos EUA.
Qual será a agenda da comitiva em Washington?
A agenda incluirá encontros bilaterais entre instituições empresariais brasileiras e suas contrapartes nos EUA, além de uma reunião plenária para discutir os impactos comerciais e estratégias para aprofundar a parceria econômica entre os dois países.
Qual é o objetivo do presidente da CNI em relação à relação Brasil-EUA?
O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a importância de manter a relação de mais de 200 anos entre Brasil e Estados Unidos, buscando reverter a tarifa de 50% e aumentar as exceções ao tarifaço sobre produtos brasileiros.
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