Horas após um encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (19), parlamentares de oposição se reuniram na Câmara para criticar a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) que aponta Bolsonaro como envolvido em um suposto plano de golpe de Estado após as eleições de 2022.Em declarações a jornalistas, os congressistas defenderam o ex-presidente e teceram críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal). O ato foi encabeçado pelos líderes da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), e do Senado, Rogério Marinho (PL-RN).“A denúncia da PGR contra o nosso presidente Jair Bolsonaro pela suposta tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes alegados mas jamais comprovados, representa mais um degrau nessa escalada criminosa contra a liberdade dos brasileiros”, sustentou Zucco durante o anúncio.O deputado defendeu anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e questionou se o STF teria “competência” para julgar um ex-presidente. Ele também anunciou que a oposição fez um manifesto que será divulgado internacionalmente em “defesa da democracia e liberdade” no Brasil.Rogério Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro, questionou os motivos pelos quais Bolsonaro foi acusado.“Nós temos hoje o maior líder da direita conservadora declarado inelegível porque reuniu embaixadores, no exercício do mandato da República”, declarou. Na reunião citada pelo senador, Bolsonaro levantou questionamentos sobre o processo eleitoral brasileiro.O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao STF denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposto envolvimento em um plano de golpe de Estado após as eleições de 2022.Agora, o ministro Alexandre de Moraes vai analisar a denúncia. Segundo a defesa de Bolsonaro, ele “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”.O ex-presidente foi denunciado pelos seguintes crimes: