Após fim da obstrução, líder do PL pede perdão a Hugo Motta
Deputado reafirmou que não houve acordo com Motta para pautar anistia

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), pediu perdão ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), nesta quinta-feira (7). A declaração ocorreu horas após a oposição terminar a obstrução e a ocupação da mesa diretora.
“Quero agradecer a vossa excelência, que inclusive comigo, foi muito paciente. Eu não gosto de fazer coisas, apesar que eu não fiz isso em público, não te expus publicamente. Mas ontem, com o acirrar dos ânimos, eu com vossa excelência não fui correto e te peço perdão. Não fui correto no privado, mas faço questão de pedir perdão em público. Nós não estávamos emocionalmente estruturados para aquilo”, disse Cavalcante durante sessão nesta tarde.
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Sóstenes ainda negou que houve acordo com Motta para pautar a anistia aos presos do 8 de janeiro. O combinado, segundo o deputado, foi com os líderes partidários da Casa.
A jornalistas, também nesta quinta-feira, Motta reafirmou que a presidência da Câmara é “inegociável”, e que não há qualquer definição de pauta para atender os opositores.
Protesto na Câmara
Deputados ocuparam o plenário da Câmara em protesto após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidir prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Diferente do conceito de obstrução, a ação impediu qualquer atividade da Câmara por quase 48 horas. A ação foi encerrada na noite de quarta-feira (6), após uma série de negociações com o presidente da Câmara e lideranças.
Em meio os movimentos, Motta chegou a publicar um ato que previa o afastamento de mandato por seis meses em caso de descumprimento da saída do plenário. O presidente destaca que penalidades ligadas aos políticos devem ter uma atualização “até o fim do dia”.
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