Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Após prisão de cúpula da PMDF, relator quer prorrogar CPI do 8 de Janeiro da Câmara Legislativa

O prazo original, de 180 dias, tinha previsão de se encerrar em 6 de setembro; a PF cumpriu sete mandados de prisão nesta sexta-feira

Brasília|Yuri Achcar, da Record TV, e Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília


Prazo original terminaria em 6 de setembro
Prazo original terminaria em 6 de setembro

O relator da CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o deputado distrital Hermeto (MDB), afirmou nesta sexta-feira (18) que vai pedir a prorrogação dos trabalhos da comissão após a prisão de integrantes da cúpula da Polícia Militar do DF por suspeita de omissão nos atos extremistas de 8 de janeiro. 

"Vamos pedir a prorrogação para que a gente tenha embasamento total e possa fazer o relatório alinhado com o que está acontecendo realmente, com as informações que eles [Polícia Federal] têm", disse o relator.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Compartilhe esta notícia no Telegram


A reportagem verificou que muitos deputados queriam que a CPI já fosse encerrada em razão da agenda extensa de depoimentos. A avaliação é que, com os desdobramentos de hoje, será impossível que a presidência da comissão não apoie a prorrogação.

O prazo original, de 180 dias, terminaria em 6 de setembro. Nesta quinta-feira (17), o presidente da CPI, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), também disse que iria pedir a prorrogação da comissão por 90 dias.


Na manhã desta sexta, agentes da PF cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra integrantes da cúpula da PMDF. Entre os alvos estavam o comandante-geral da corporação, o coronel Klepter Rosa Gonçalves, e o ex-comandante da corporação coronel Fábio Augusto Vieira.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que os PMs investigados conheciam previamente os riscos dos atos de 8 de janeiro e a eles aderiram "de forma dolosa, omitindo-se de cumprir o dever funcional de agir".


Em nota, o órgão citou uma "profunda contaminação ideológica" de parte dos oficiais da PM, “que se mostrou adepta de teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e de teorias golpistas”.

A Polícia Militar informou que a corregedoria da corporação acompanha o caso e que “quaisquer demandas acerca dos acontecimentos devem ser encaminhadas ao órgão”. Em nota, a corregedoria comunicou que o Centro de Comunicação Social da PMDF é o responsável pela demanda.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.