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R7 Brasília

Após reunião com empresários do varejo e Lula, Alckmin volta a criticar taxa de juros

De acordo com o vice-presidente, o índice, atualmente em 13,75%, foi tema central do encontro realizado no Palácio do Planalto

Brasília|Plínio Aguiar e Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O vice-presidente Geraldo Alckmin
O vice-presidente Geraldo Alckmin

Após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e empresários do setor varejista, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, voltou a criticar nesta quarta-feira (14) a taxa de juros do país, atualmente em 13,75%, e disse que o índice é "extremamente preocupante".

"Eles colocaram de forma muito clara: a questão dos juros, que prejudica muito a atividade econômica, ou seja, prejudica o emprego. Porque na realidade o juro não está parado, o juro real está subindo há vários meses. Na medida em que fica parada em 13,75% a Selic, e a inflação está caindo, o juro real está subindo no Brasil, sem nenhuma razão para isso", afirmou Alckmin.

"Não há demanda crescente. Pelo contrário, acabamos de verificar agora nos últimos números do varejo um não crescimento. A questão dos juros é extremamente preocupante, e não há nada que justifique o juro real no Brasil estar em crescimento", acrescentou.

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A reunião entre Lula e empresários (Luiza Trajano, Fábio Faccio e Paulo Pompilio, entre outros) do setor varejista ocorreu no Palácio do Planalto. Participaram também presidentes de bancos públicos, como a Caixa e o BNDES. De acordo com Alckmin, a questão dos juros foi tratada no encontro, além de temas como lealdade concorrencial e a reforma tributária.


O vice-presidente argumentou ainda que é dever do governo manter uma concorrência leal. "A importação de produtos sem pagar imposto chegou a R$ 70 bilhões no ano passado. Isso não prejudica só o comércio instalado, prejudica também a indústria brasileira. A Fazenda e a Receita vão agir."

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Em junho deste ano, os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiram manter a taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, em 13,75% ao ano. É a sexta vez seguida que o índice é mantido nesse patamar, o maior desde o início de 2017. A taxa ficará vigente por ao menos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se encontrar para discutir novamente a conjuntura econômica nacional.

Para o governo Lula, o atual patamar da Selic é visto como um entrave para o crescimento econômico do país. 

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