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R7 Brasília

Após varredura antibomba da PF, Lula assiste ao jogo do Brasil contra Suíça na sede da transição

Presidente eleito chegou por volta das 11h50 ao CCBB, em Brasília, e se reuniu com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Lula e Alckmin vendo o jogo do Brasil da Copa do Mundo no CCBB
Lula e Alckmin vendo o jogo do Brasil da Copa do Mundo no CCBB

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), resolveu assistir ao jogo entre Brasil e Suíça pela segunda rodada da Copa do Mundo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, sede da equipe de transição. Lula chegou no fim da manhã desta segunda-feira (28) ao CCBB para reuniões internas. 

Inicialmente, estava previsto Lula assistir à partida no hotel em que está hospedado em Brasília. O petista chegou por volta das 11h50 e se reuniu com Alckmin e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Depois se fechou no gabinete para acompanhar o jogo da seleção brasileira. Mais cedo, o grupo antibomba da Polícia Federal (PF) esteve na sede da equipe de transição e realizou varredura, mas nada foi encontrado.

Esse é o segundo jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo realizada neste ano no Catar. A primeira partida ocorreu na última quinta-feira (24) — o Brasil venceu a Sérvia por 2 a 0. Na ocasião, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), acompanhou a partida ao lado de políticos aliados no auditório do CCBB. Jornalistas também foram convidados, e a equipe de transição serviu pipoca e refrigerante a quem estava no auditório. 

Equipe de transição vendo ao jogo no CCBB
Equipe de transição vendo ao jogo no CCBB

Alckmin publicou uma imagem nas redes sociais do momento em que assiste à segunda partida da seleção brasileira. "Pausa aqui para torcer pela nossa seleção com as meias que a Lu Alckmin [esposa] colocou na mala", escreveu o vice-presidente eleito. 


Reuniões

O petista desembarcou na noite deste domingo (27) na capital federal. Lula inicia a semana com ao menos três desafios: concluir a composição dos grupos técnicos da equipe de transição, articular a aprovação da PEC do estouro e decidir os nomes dos futuros ministros.

Sem consenso no Congresso Nacional quanto à PEC do estouro, o governo de transição trabalha com a possibilidade de aceitar que o teto de gastos seja extrapolado para bancar o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, por um período limitado de pelo menos dois anos, e não de forma permanente.


Lideranças petistas e de partidos políticos aliados ouvidas pela reportagem defendem quatro anos como o período ideal da retirada do Bolsa Família do teto de gastos. No entanto, diante da pressão feita por parlamentares, a equipe de transição avalia reduzir a validade da PEC, se essa for a única condição. O PT, entretanto, tem dito com veemência que não aceita o prazo de um ano.

O valor do estouro é outro entrave. Membros do governo de transição consultados pela reportagem não abrem mão de conseguir pelo menos R$ 175 bilhões extras para viabilizar o Bolsa Família. Como os R$ 105 bilhões para bancar o benefício já estão incluídos na proposta da LOA (Lei Orçamentária Anual), parlamentares da base de Jair Bolsonaro (PL) e de partidos independentes defendem a liberação extra apenas do valor para que se complemente a previsão.

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