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'Aqui não se vivem dias fáceis', diz Fux na última sessão na presidência do Supremo

Magistrado vai passar o comando para a ministra Rosa Weber e desejou a ela 'entusiasmo no cumprimento da missão'

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

O ministro Luiz Fux, presidente do STF, durante sessão da Corte
O ministro Luiz Fux, presidente do STF, durante sessão da Corte O ministro Luiz Fux, presidente do STF, durante sessão da Corte

O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), se despediu do comando da Corte em sessão realizada na tarde desta quinta-feira (8). Ele discursou por quase uma hora, relembrou atos de gestão e desejou "entusiasmo no cumprimento da missão" à ministra Rosa Weber, que assumirá o posto na próxima segunda-feira (12).

Durante as declarações, Fux falou sobre suas ações à frente do tribunal, como a criação de escritórios nos estados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele destacou ainda a quantidade de julgamentos pelo Supremo e o avanço do uso de tecnologia na Corte, inclusive com maior atuação nas redes sociais.

Leia mais: Rosa Weber é eleita presidente do Supremo Tribunal Federal

"Avançamos nas redes sociais para levar o Poder Judiciário aos mais jovens. O Supremo foi o vencedor do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça pela proposta desenvolvida na nossa rede TikTok", disse.

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O magistrado destacou as ações de enfrentamento às informações falsas difundidas contra o Poder Judiciário. "Em tempos de fake news, lançamos o programa de combate à desinformação com 40 entidades, entre instituições públicas, universidades, associações da sociedade civil, para desmentir informações falsas e difundir informações verdadeiras sobre a Corte e seus ministros", disse. 

Fux afirmou que no cargo "não se vivem dias fáceis", mas declarou que nos últimos dois anos atuou nas ações de combate à pandemia e nas relações com as demais instituições. 

"Dirigir os trabalhos do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça é uma tarefa complexa, mas extremamente gratificante. Os colegas que passaram por essas cadeiras bem sabem que aqui não se vivem dias fáceis. Mas eu nunca estive sozinho nesta cadeira. As agruras dessa travessia foram mais leves, pois a Corte mostrou nos últimos dois anos uma coesão impenetrável", completou o magistrado.

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