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Alckmin sobre intoxicação por metanol: ‘Atividade criminosa’

Vice-presidente reforçou orientação de busca por atendimento médico em casos suspeitos de intoxicação

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Geraldo Alckmin confirma que o governo investiga a intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas.
  • Casos de intoxicação já resultaram em 17 confirmações e 200 investigações em andamento.
  • São Paulo registra a maior parte dos casos, com 82,49% das notificações.
  • Ministério da Saúde distribuirá antídoto e importará medicação mais eficaz para tratamento.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Alckmin orientou a busca por atendimento médico em casos suspeitos Cadu Gomes/VPR - 07.10.2025

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, garantiu que o governo está atuando na investigação para identificar os responsáveis pelos casos de intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas.

“Isso é uma atividade criminosa. O metanol, no fígado, vira ácido fórmico, que tem uma ação gravíssima no sistema nervoso central e na visão”, disse, a jornalistas, nesta terça-feira (7).


A declaração foi dada após reunião do vice-presidente com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo Alckmin, todas as providências estão sendo tomadas para garantir a recuperação dos pacientes e encontrar os responsáveis.

“Há uma preocupação grande porque tivemos casos de óbito e temos vários casos suspeitos. Então, de um lado, é [reforçar aos pacientes] procurar rapidamente a assistência médica no caso de vômito, ânsia, e os sintomas clássicos da intoxicação do metanol”, disse.


Ele acrescentou que o governo já conta com a distribuição do antídoto e está “importando uma medicação ainda mais eficaz, de origem japonesa, para atender quem precisa”.

Alckmin detalhou, ainda, que em São Paulo, estado com o maior número de casos suspeitos, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) está disponibilizando “190 exames por dia para ajudar no diagnóstico dos pacientes”.


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Casos suspeitas

O Ministério da Saúde atualizou, na noite desta segunda-feira (6), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Segundo a pasta, 17 casos foram confirmados e 200 seguem em investigação.

No domingo (5), o número de casos suspeitos no país era de 209, além de 16 confirmados.


Em relação aos óbitos, dois foram confirmados em São Paulo. Além disso, 12 seguem em investigação: seis em São Paulo, três em Pernambuco, um em Mato Grosso do Sul, um na Paraíba e um no Ceará.

São Paulo continua com o maior número de casos (82,49%): 15 confirmados e 164 em investigação.

O estado do Paraná tem dois casos confirmados e quatro em investigação.

Outros 12 estados investigam registros: Acre (1), Ceará (3), Espírito Santo (1), Goiás (3), Minas Gerais (1), Mato Grosso do Sul (5), Paraíba (1), Pernambuco (10), Piauí (3), Rio de Janeiro (1), Rondônia (1) e Rio Grande do Sul (2).

Casos descartados

Bahia, Mato Grosso e Distrito Federal descartaram a suspeita em casos que estavam sob análise.

Conforme apurou o R7, não há infecção ligada ao metanol no DF até esta segunda-feira. Os dois casos, um deles do rapper Hungria, foram avaliados e não têm relação com o composto químico.

O cantor chegou a ficar internado por quatro dias, mas recebeu alta e teve exames negativos para a substância química.

O segundo caso foi relacionado a um paciente na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Brazlândia.

Nesta segunda, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o Brasil receberá nesta semana um lote de 2.600 ampolas do medicamento fomepizol, um antídoto de primeira linha utilizado no tratamento de intoxicações por metanol.

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