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Bancos procuram ministros do STF após decisão de Dino

Decisão foi proferida no âmbito de um processo movido pelo Instituto Brasileiro de Mineração

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Após decisão do ministro Flávio Dino, bancos brasileiros enfrentam perdas bilionárias.
  • Representantes do setor financeiro buscam ministros do STF para expressar preocupações sobre insegurança jurídica.
  • A Lei Magnitsky, aplicada a Alexandre de Moraes, gera impacto em operações financeiras de bancos conectados ao sistema dos EUA.
  • Dino não demonstra preocupação com sanções dos EUA e aguarda parecer da Procuradoria sobre a aplicação da lei.

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No mês passado, o governo de Donald Trump aplicou a Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes Victor Piemonte/STF

Após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino que causou uma perda bilionária no valor de mercado de bancos brasileiros, representantes de instituições financeiras têm buscado ministros da Corte para expor as preocupações do setor.

Uma das reuniões foi realizada nessa terça-feira (19) entre o presidente da CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras), Rodrigo Maia, e o ministro Cristiano Zanin - relator da ação que questiona especificamente a aplicação da Lei Magnitsky pelos bancos.


Outro ministro que recebeu executivos de bancos após a decisão de Dino disse a interlocutores que está “bastante preocupado” com a insegurança jurídica formada em torno da aplicação das sanções ao ministro Alexandre de Moraes. A avaliação desse magistrado é que a decisão de Dino tensionou ainda mais a relação entre os países.

No mês passado, o governo de Donald Trump aplicou a Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes. A norma, tradicionalmente imposta contra graves violadores de direitos humanos, prevê bloqueio de contas bancárias e de bens em solo americano, mas também atinge indiretamente bancos brasileiros que estão conectados com o sistema financeiro americano.


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Na decisão proferida na última segunda-feira, 18, Dino afirmou que “transações, operações, cancelamentos de contratos, bloqueios de ativos, transferências para o exterior (ou oriundas do exterior) por determinação de Estado estrangeiro” dependem de autorização do STF.

A interlocutores, Dino tem dito que não está preocupado com eventuais sanções dos EUA contra ele. Segundo apurou a reportagem, ele ainda não foi procurado por bancários. A expectativa é de que uma definição mais clara sobre a aplicação da Lei Magnitsky virá da ação relatada por Zanin. Ele aguarda parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).


Como os bancos não são parte da ação sob relatoria de Dino, eles não podem interpor recursos. A decisão foi proferida no âmbito de um processo movido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) que trata da legitimidade de municípios brasileiros para ajuizarem ações no exterior em busca de indenização pelo desastre ambiental de Mariana (MG).

A declaração sobre a ineficácia de leis estrangeiras em território nacional foi feita a título de “esclarecimento” diante do contexto atual.


Perguntas e respostas

Qual foi a decisão do ministro Flávio Dino que afetou os bancos brasileiros?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, tomou uma decisão que resultou em uma perda bilionária no valor de mercado de bancos brasileiros. Essa decisão gerou preocupações no setor financeiro.

O que os representantes dos bancos fizeram após a decisão de Dino?

Após a decisão, representantes de instituições financeiras buscaram ministros do STF para expressar suas preocupações. Uma reunião significativa ocorreu entre Rodrigo Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), e o ministro Cristiano Zanin, que é o relator da ação que questiona a aplicação da Lei Magnitsky pelos bancos.

Qual foi a preocupação de outro ministro em relação à decisão de Dino?

Outro ministro que se reuniu com executivos de bancos expressou estar “bastante preocupado” com a insegurança jurídica gerada pela aplicação das sanções ao ministro Alexandre de Moraes, ressaltando que a decisão de Dino tensionou ainda mais as relações entre os países.

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