Em alusão ao aniversário de 40 anos da redemocratização do Brasil, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Luís Roberto Barroso, disse ter “fé” e crê que com integridade, civilidade, idealismo, competência e progresso social, o país pode ser destaque no mundo.O Brasil celebra neste sábado (15) quatro décadas de democracia ininterrupta, o período democrático mais longo desde a Proclamação da República, em 1889. O fim da ditadura militar e a transição para um governo civil marcaram um novo capítulo na história do país, consolidado com a promulgação da Constituição de 1988.Segundo o ministro, ainda existem dívidas históricas que precisam ser pagas em relação à pobreza e à desigualdade. “O autoritarismo flui pelas promessas não cumpridas da democracia, de prosperidade e de oportunidade para todos. Precisamos honrá-las”, disse.Ao relembrar o período da ditadura, o ministro disse, ainda, que, no sentido da democracia, os dias de hoje são “melhores”. “A minha geração traz as cicatrizes da ditadura e viveu as promessas da democracia. Nem todas se realizaram, mas somos hoje muito melhores do que éramos ontem”, comentou.Confira a íntegra:“A minha geração traz as cicatrizes da ditadura e viveu as promessas da democracia. Nem todas se realizaram, mas somos hoje muito melhores do que éramos ontem.Ainda temos dívidas históricas a saudar com relação à pobreza e à desigualdade. O autoritarismo flui pelas promessas não cumpridas da democracia, de prosperidade e de oportunidade para todos. Precisamos honrá-las.Nesse momento em que há escuridão no horizonte global, nós podemos ser as luzes do caminho. Tenho muita fé no Brasil e creio que com integridade, civilidade, idealismo, competência e progresso social, temos tudo para sermos a sensação do mundo. Democracia sempre.”