Bilynskyj diz que cela de Bolsonaro é ‘inadequada’ e que ele ‘vive em regime de solitária’
Presidente da Comissão de Segurança visitou cela na PF, em Brasília, e defendeu que ex-presidente vá para prisão domiciliar
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília
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O presidente da Comissão de Segurança da Câmara, Paulo Bilynskyj (PL-SP), visitou a cela onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está preso e afirmou, nesta quinta-feira (11), que o espaço é inadequado e que Bolsonaro “vive em regime de solitária”.
“O presidente está em regime de solitária. Ele está 22 horas por dia preso dentro da sala de 3 x 4 metros. Isso não existe no Brasil. Ele só tem direito a sair da cela por duas horas por dia”, afirmou.
A avaliação foi feita a jornalistas após visitar o local na sede da Polícia Federal, em Brasília.
Bilynskyj é aliado do ex-presidente e do mesmo partido de Bolsonaro. Ele foi à cela por autorização concedida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em pedido feito pela comissão na última semana.
De acordo com a PF, a cela onde está Bolsonaro tem 12 metros quadrados, cama de solteiro, armários, mesa de apoio, televisão, frigobar, ar condicionado e uma janela, além de banheiro privativo.
O presidente da comissão de Segurança ainda disse que levará o caso a parlamentares do colegiado e defendeu o retorno do ex-presidente à prisão domiciliar.
“Não existe qualquer forma de manter o presidente Bolsonaro vivo e com saúde que não seja em prisão domiciliar”, sustentou.
Bolsonaro preso
O ex-presidente Jair Bolsonaro está preso desde 22 de novembro em uma cela na sede da superintendência da PF, em Brasília.
Ele passou a cumprir, inicialmente, prisão preventiva, definida pelo risco de que fugisse do país, mas a pena evoluiu para cumprimento da condenação em regime fechado.
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A ação está ligada ao julgamento por tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente foi condenado a 27 anos de prisão, em regime inicialmente fechado.
O prazo previsto para a restrição total de liberdade é de seis anos, mas um projeto para redução de penas, em tramitação do Congresso, propõe reduzir condenações e pode diminuir o tempo de cárcere de Bolsonaro para dois anos.
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