O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP) está passando por uma nova cirurgia na manhã deste domingo (13), após ter passado mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, na sexta-feira (11), quando sentiu dores e distensão abdominal. A informação foi confirmada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN). Como afirmou ao R7, o procedimento será “demorado”. O ex-chefe do Executivo foi levado, em um primeiro momento, até um hospital em Natal (RN), onde recebeu os atendimentos iniciais. Após o quadro se estabilizar, Bolsonaro foi transferido para Brasília, onde realiza a cirurgia.Segundo o médico Leandro Echenique, a cirurgia será aberta e visa corrigir “a parte das obstruções das alças intestinais”. “[O procedimento] vai retirar a tela que ele tem no local e recolocá-la. É uma cirurgia bastante extensa, pois é um abdômen que já foi muito manipulado desde 2018, após a facada”, afirmou na madrugada deste sábado (12).Echenique também explicou que o ex-presidente chegou em estado estável e que o voo entre Natal e a capital federal não teve intercorrências. “Isso não significa que houve melhora no quadro de obstrução intestinal. Nos demais aspectos — como pressão arterial e função cardíaca — ele está estável. Mas o quadro abdominal permanece o mesmo. Não houve melhora”, disse, na mesma entrevista.Segundo o boletim médico liberado na manhã deste domingo (13), os exames de imagem “evidenciaram a persistência do quadro de obstrução intestinal, apesar das medidas iniciais adotadas”. Assim, a equipe médica optou pelo procedimento cirúrgico.O ex-presidente Jair Bolsonaro foi transferido na noite de ontem para o Hospital DF Star. Após reavaliação clínico-cirúrgica, foi submetido a novos exames laboratoriais e de imagem que evidenciaram persistência do quadro de subobstrução intestinal, apesar das medidas iniciais adotadas. As equipes que o assistem optaram de comum acordo pelo tratamento cirúrgico. Ele está sendo submetido neste momento ao procedimento cirúrgico de laparotomia exploradora, para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal.Ainda na região Nordeste, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), já afirmava que uma possível intervenção cirúrgica poderia ser necessária. “90% que tenha necessidade de nova cirurgia. Mas a decisão será tomada pelos médicos em Brasília”, destacou o deputado federal no sábado.Bolsonaro sentiu dores e distensão abdominal durante agenda no interior do Rio Grande do Norte na sexta. O ex-presidente foi encaminhado de helicóptero para a capital Natal após receber os primeiros atendimentos em uma unidade hospitalar de Santa Cruz, na região Agreste potiguar.“Qualquer nova intervenção cirúrgica é no sentido de resolver as sequelas e não de criar novas sequelas. Criar condições para que essas aderências sejam desfeitas e não se formem novamente e criar condições para que seja reconstruída a parede abdominal dele, que está bastante danificada por todas essas intervenções cirúrgicas às quais ele foi submetido ao longo desses anos”, complementou o médico de Bolsonaro, Cláudio Birolini, na ocasião.Bolsonaro deixou o Hospital Rio Grande, em Natal, por volta das 17h30. O ex-presidente agradeceu a equipe da unidade de saúde e saiu do edifício caminhando, apoiado em seguranças e médicos, com sonda no nariz e acesso central no pescoço.“A todos vocês aqui, obrigado pelo carinho, pela atenção. Sou exatamente igual a vocês, não há diferença entre nós, temos uma paixão pelo nosso país. Hoje sabemos para onde estávamos indo e para onde agora estamos indo. Cada um ter fé, acreditar, fazer sua parte e a gente muda o destino do Brasil. Um beijo nas enfermeiras e um abraço nos enfermeiros”, declarou Bolsonaro, em vídeo publicado pelo hospital nas redes sociais.“Todos nós que fazemos o Hospital Rio Grande agradecemos a preferência pela nossa unidade e desejamos breve recuperação ao ex-presidente”, compartilhou o hospital.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp