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Brasil assume presidência do Mercosul em julho, com objetivo de incluir setor automotivo

Comando do bloco é rotativo e dura seis meses; liderança brasileira começa com o término do período argentino

Brasília|Do R7, em Brasília

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Última cúpula ocorreu no Uruguai, em dezembro de 2024 Ricardo Stuckert/Presidência da República - 6.12.2024

O Mercosul, bloco integrado por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia, será presidido temporariamente pelo Brasil a partir da próxima semana. O comando do grupo é rotativo e está sob a Argentina, que conclui o período à frente do bloco na próxima quinta (3), após a cúpula de chefes de Estado, em Buenos Aires.

Entre as prioridades da liderança brasileira, está a inclusão do setor automotivo nos acordos do Mercosul e concluir a incorporação da Bolívia como Estado-parte (leia mais abaixo).


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Segundo a secretária de América Latina e Caribe do MRE (Ministério das Relações Exteriores), embaixadora Gisela Padovan, a expectativa é montar um grupo de trabalho para discutir a inclusão do setor automotivo no Mercosul. “Mais ou menos um quarto de todas as trocas estão no setor automotivo, que ainda é por meio de acordos bilaterais”, informou.

Segundo o MRE, o governo brasileiro apresentou uma minuta de acordo para uma política industrial comum.


Outra ideia do Brasil à frente do bloco é incluir o setor açucareiro. Gisela informou que, no caso dessa área, não há sequer tratados bilaterais. Um eventual acordo abarcaria também a cadeia de produtos agregados do açúcar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da reunião na capital argentina, que encerra a presidência do país vizinho. Na cerimônia, o início do período brasileiro no comando do bloco será oficializado.


A última cúpula de chefes de Estado do bloco ocorreu em dezembro do ano passado, em Montevidéu, no Uruguai. O evento contou com a presença da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para anúncio da conclusão do acordo entre Mercosul e União Europeia. O tratado, que ainda não entrou em vigor, está na fase de adequações em cada país.

A Bolívia aderiu ao Mercosul em julho do ano passado, com a ratificação do protocolo de entrada pelos demais países membros. A nação tem cinco anos para se adequar às normas do bloco, e um dos objetivos da presidência brasileira do Mercosul é acelerar o processo.

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