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R7 Brasília

Brasil deve superar meta e abrir 300 novos mercados para agronegócio até o fim do ano

Segundo Fávaro, o objetivo era criar 200 relações comerciais até o fim do mandato do presidente Lula, número que será superado

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Objetivo era criar 200 relações comerciais até o fim do mandato de Lula Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta terça-feira (12) que o Brasil deve superar a meta de abertura de novos mercados para o segmento do agronegócio até o fim de dezembro. Segundo Fávaro, o objetivo era criar 200 relações comerciais até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entretanto, é esperado que o ano encerre com 300 novos mercados.

“Era uma determinação do presidente Lula, porque ele me pediu que, que ele ficaria feliz, com um número de 200 novos mercados abertos durante o mandato dele. Estamos chegando no meio do mandato e muito provavelmente até o final de dezembro, se não batermos 300, vai faltar muito pouco”, disse.

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Fávaro comentou, ainda, que algumas delegações do G20 estão trabalhando na divulgação de anúncios do Brasil para abertura de mercados, principalmente por parte da China.

Nesta terça, o ministro se reuniu com representantes do setor agropecuário para apresentar o balanço das ações de apoio ao longo do último ano, além de definir as prioridades para 2025.


“Neste ano, chegando ao final do segundo ano do mandato, a gente já pode fazer um pouco de prestação de contas. Focado, principalmente, nos resultados de abertura de mercado, já que neste momento de tanta turbulência no cenário internacional, de tantas incertezas, eleições dos Estados Unidos, guerras e mudanças climáticas, nós vamos mostrar um pouco para as entidades os resultados desses dois anos”, explicou.

Por que a vitória de Trump pode ser boa para o agro brasileiro

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e a promessa de uma agenda protecionista podem gerar uma série de reflexos no mercado brasileiro, principalmente no agronegócio. Atualmente, os Estados Unidos estão entre as principais parcerias do agro brasileiro, ficando atrás apenas da China e União Europeia. Para especialistas ouvidos pelo R7, um possível estímulo ao setor privado estadunidense pode aumentar a demanda por commodities agrícolas, o que pode favorecer o Brasil e contribuir para a diversificação comercial.


Não seria a primeira vez que os Estados Unidos imporiam taxas a outros países. No seu primeiro mandato, em 2018, Trump decidiu aplicar tarifas às importações de produtos chineses, e como retaliação a China também chegou a anunciar novos impostos aos americanos. Com a necessidade de novos mercados, os governos chinês e brasileiro estreitaram as parcerias comerciais.

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