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R7 Brasília

Brasil reforça combate à pirataria e comunica bloqueio de 393 sites ilegais à ONU

Iniciativa faz parte dos esforços do governo brasileiro para combater a pirataria digital e proteger cidadãos contra fraudes

Brasília|Do R7, em Brasília


O CNCP (Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual) enviou à OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), vinculada à ONU, uma lista com 393 sites piratas bloqueados no Brasil.

Essas plataformas serão inseridas no sistema Wipo Alert, que monitora e compartilha informações de crimes de pirataria digital internacional.


Os sites bloqueados já haviam sido alvo de operações da polícia, como a Operação Redirect, coordenada pelo Ciberlab (Laboratório de Operações Cibernéticas), e a Operação 404, que, em sua fase mais recente, desativou 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegais.

Além da distribuição ilegal de músicas e outros conteúdos, esses sites expõem mais de 90 milhões de usuários a roubos de dados, golpes e ataques cibernéticos. Também foi identificada uma grande quantidade de anúncios de apostas clandestinas, que atingem principalmente crianças e adolescentes.


Os nomes dos sites bloqueados não foram divulgados publicamente para evitar que criminosos recriem novas infraestruturas ilegais e comprometam as investigações.

Com essa ação, o Brasil fez a maior inclusão de sites piratas no Wipo Alert dos últimos sete anos. O sistema permite que as informações sejam compartilhadas em tempo real com 193 países membros da ONU, aumentando a eficácia das operações de bloqueio.


Além disso, o Wipo Alert auxilia na adoção de medidas para desmonetizar os sites piratas, impedindo que eles gerem receita por meio de anúncios ou transações financeiras. O sistema também orienta empresas de publicidade e instituições financeiras a não direcionarem recursos para essas plataformas, reduzindo seu impacto econômico.

O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, afirma que o combate à pirataria vai além da proteção dos direitos autorais, sendo uma questão de segurança digital e defesa do consumidor.


“Muitos desses sites são usados para disseminar vírus e roubar dados pessoais, causando prejuízos incalculáveis. Nosso compromisso é garantir um ambiente digital mais seguro e justo”, afirmou.

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