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Brasil terá unidade de pesquisa da Universidade de Oxford 

Carta de intenção que firma a parceria foi assinada por Marcelo Queiroga e por representante da instituição britânica

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

O ministro da Saúde assinou carta de intenção para criar uma unidade educacional da Universidade de Oxford no Brasil
O ministro da Saúde assinou carta de intenção para criar uma unidade educacional da Universidade de Oxford no Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou, nesta quarta-feira (27), uma carta de intenção para a criação no Brasil da primeira unidade da Universidade de Oxford para pesquisa e educação nas Américas. A previsão é que ela seja instalada até o ano que vem. De acordo com o governo federal, o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Rio de Janeiro, é candidato a sediar as atividades no país.

Segundo Queiroga, o termo de compromisso constitui um "aceno para o futuro" que vai focar a formação de pesquisadores "de altíssimo nível, que poderão construir um sistema de saúde mais eficiente, sólido e com capacidade de atendimento no Brasil com qualidade cada vez melhor". E acrescentou: "Estou certo de que vamos trazer esse futuro já no presente." 

O objetivo do centro é promover a formação de pesquisadores na área de doenças infecciosas, em pesquisas clínicas e no desenvolvimento de vacinas e medicamentos. A parceria foi trabalhada ao longo da pandemia, já que pesquisadores brasileiros e da universidade britânica realizaram trabalhos conjuntos para os ensaios clínicos da vacina da Oxford.

Queiroga frisou que o imunizante foi "muito importante para reduzir casos e óbitos" provocados pela disseminação da Covid-19 e que a própria pandemia trouxe como ensinamento que é "através da ciência de qualidade que nós vamos caminhar para ajudar a população mundial a sair de situações como essa". 


Por isso, a parceria vai priorizar a pesquisa em saúde global e terá cursos de mestrado, ph.D. e atualização para profissionais. Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa tem o apoio do governo britânico e o suporte acadêmico e científico da Universidade de Siena, na Itália, e do Institute for Global Health.

Ao lado de Queiroga, a professora Louise Richardson, vice-reitora da Universidade de Oxford, também ressaltou a importância do trabalho conjunto nos estudos da vacina contra a Covid. "Espero que essa experiência que tivemos seja o caminho aplicado para cooperarmos e avançarmos e para que nenhum lugar seja tomado de surpresa por nova pandemia." 

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