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Câmara recebe ofício do STF sobre prisão do deputado Chiquinho Brazão

Documento foi encaminhado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), no início da tarde desta segunda-feira (25)

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Câmara recebeu um ofício do STF
Câmara recebeu um ofício do STF Câmara recebeu um ofício do STF (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados – 06.02.2024)

A Câmara dos Deputados recebeu um ofício do STF (Supremo Tribunal Federal) comunicando a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018. O documento é assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga o crime.

Brazão foi detido no domingo (24) durante uma operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro, após ter sido mencionado na delação de Ronnie Lessa, responsável pelos disparos contra o carro da vereadora. O irmão do deputado, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, também foi preso, assim como o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, sob suspeita de planejar o atentado e obstruir as investigações.

A notificação enviada a Arthur Lira é o primeiro passo para que a Câmara dos Deputados tome uma decisão em relação a Chiquinho Brazão. A expectativa é que o presidente da Casa agende uma votação nesta semana para deliberar sobre a permanência ou não da prisão do parlamentar.

Para decidir sobre a manutenção da detenção, é necessária a aprovação por maioria absoluta dos deputados em uma votação aberta, com pelo menos 257 votos favoráveis em um total de 513.

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De forma unânime

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu de forma unânime manter a prisão do trio suspeito de planejar e ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

O ministro Alexandre de Moraes apresentou seu voto logo após a meia-noite desta segunda-feira (25) e foi seguido por Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. Embora todos os ministros tenham votado, o julgamento só será concluído às 23h59 desta segunda-feira. Até esse momento, os ministros têm a possibilidade de alterar seus votos.

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