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Caso tarifas sejam impostas, Haddad diz estar confiante em plano montado pelo governo

Ministro da Fazenda avaliou, no entanto, ‘maior sensibilidade’ das autoridades americanas para negociar

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window e Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

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Haddad disse acreditar em negociação Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - arquivo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que está confiante no plano elaborado pelo governo federal para mitigar os danos que podem ser causados pela tarifa de 50% anunciada por Donald Trump contra os produtos brasileiros e que começa a valer nesta sexta-feira (1º). O plano de contingenciamento seria adotado caso as negociações com o governo norte-americano, que ainda está em curso em várias frentes, não obtenham resultados. Apesar disso, Haddad diz vê ‘maior sensibilidade’ das autoridades americanas para negociar.

“Estamos muito confiantes de que preparamos um trabalho que vai permitir ao Brasil superar esse momento que não foi criado por nós, é um evento externo. Mas o Brasil vai estar preparado para cuidar das suas empresas, dos seus trabalhadores e ao mesmo tempo se manter permanentemente em uma mesa de negociação buscando racionalidade, respeito mútuo e estreitamento das relações”, afirmou.


O ministro, contudo, não detalhou se o plano elaborado contém medidas parecidas com o que foi adotado na época da pandemia causada pelo Sars-CoV-2 para manutenção de empregos, por exemplo.

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“Não sei qual é o cenário que o presidente vai optar, por isso não posso adiantar as medidas que vão ser anunciadas por ele. Mas como são vários cenários, todo tipo de medida cabe em algum deles. Mas quem vai decidir é o presidente Lula”, explicou.


Questionado se era possível chegar a um acordo com Trump, Haddad afirmou: “Em relação ao Brasil sempre vai ser.”

“O Brasil nunca abandonou a mesa de negociação. Eu acredito que essa semana há já algum sinal de interesse em conversar e há uma maior sensibilidade de algumas autoridades dos Estados Unidos de que talvez tenham se passado um pouquinho e queiram conversar“, disse.


Haddad completou, no entanto, que talvez não dê tempo de concluir essa negociação até sexta-feira. “Alguns empresários estão fazendo chegar ao nosso conhecimento de que estão encontrando maior abertura lá [nos Estados Unidos]. Não sei se vai dar tempo até dia primeiro. Mas o que importa não é essa data. Ela não é uma data fatídica. Pode ser alterada por eles ou pode entrar em vigor se nós nos sentarmos e rapidamente concluirmos uma negociação”, defendeu.

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