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CNH sem autoescola: consulta pública recebe 16,4 mil sugestões em menos de uma semana

Proposta prevê fim da obrigatoriedade das autoescolas na obtenção da CNH para reduzir custos

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Governo recebe 16,4 mil sugestões em consulta pública sobre CNH sem autoescola.
  • Proposta visa reduzir em até 80% o custo da habilitação e ampliar o acesso à CNH.
  • Candidatos poderão escolher entre autoescolas ou instrutores autônomos para aulas práticas.
  • Setor automotivo manifesta preocupação com aumento de desemprego e riscos de acidentes.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Consulta pública foi aberta em 2 de outubro Marcello Casal JrAgência Brasil - Arquivo

O governo federal recebeu 16,4 mil sugestões na consulta pública sobre o projeto que propõe retirar a obrigatoriedade das autoescolas para a obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Aberta em 2 de outubro, a consulta já registra o segundo maior número de contribuições entre todos os projetos do Executivo.


“A participação social fortalece a elaboração das normas que vão atender aos anseios da população brasileira. É parte integrante do processo democrático, especialmente neste governo, que valoriza muito o povo”, destacou o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

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A proposta pretende reduzir em até 80% o custo do processo de habilitação para dirigir, ampliando o acesso à CNH para mais pessoas.


Como funciona o projeto

O novo modelo elimina a exigência da carga mínima de 20 horas-aula práticas, permitindo que o candidato escolha entre contratar um CFC (Centro de Formação de Condutores) ou um instrutor autônomo credenciado pelos Detrans.

O conteúdo teórico poderá ser estudado presencialmente nos CFCs, a distância em empresas credenciadas ou de forma digital, por meio de plataforma oferecida pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).


A expectativa do governo é que a flexibilização na formação de novos motoristas reduza o custo da CNH, que atualmente pode ultrapassar R$ 3.200, segundo o Ministério dos Transportes.

Proposta gerou reação negativa do setor

A iniciativa gerou reação negativa no setor, que prevê aumento do desemprego e maior risco de acidentes. Mesmo assim, o presidente Lula autorizou o prosseguimento da proposta.


Após o fim da consulta pública, o texto será avaliado e discutido pelo Conselho Nacional de Trânsito antes de uma decisão final.

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