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Com 239 votos, Câmara aprova Jhonatan de Jesus para TCU

Indicação do novo ministro seguirá para análise do Senado; se confirmado, ele ocupará a vaga deixada por Ana Arraes

Brasília|Do R7

Jhonatan de Jesus, novo ministro do TCU, em sessão da Câmara
Jhonatan de Jesus, novo ministro do TCU, em sessão da Câmara Jhonatan de Jesus, novo ministro do TCU, em sessão da Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (2), por 239 votos, a indicação do deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) para a vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O nome do parlamentar agora segue para análise do Senado. Caso seja aprovado, ele ocupará a vaga deixada pela ministra Ana Arraes, que se aposentou no ano passado.

Para ser aprovada, a indicação do novo ministro precisava de maioria simples dos votos. O congressista teve o apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), reeleito para a função nesta quarta-feira (1º).

Em discurso durante a sessão, o deputado defendeu o "diálogo e o compromisso" como marcas de sua vida pública e reiterou que será o representante do Congresso no tribunal. "São convicções que norteiam mais que a minha vida, mas o meu trabalho como homem, cidadão, político e agora como candidato ao TCU. O tribunal não existe para punir, seu papel é auxiliar o parlamento brasileiro, é fiscalizar e orientar acima de tudo”, afirmou.

O parlamentar disputava o cargo com os deputados Fábio Ramalho (MDB-MG) e Soraya Santos (PL-RJ), que obtiveram, ao final da votação, 174 e 75 votos, respectivamente. Órgão de apoio ao Poder Legislativo, o TCU tem seis dos seus nove ministros escolhidos pelo Congresso Nacional. Três são indicados pela Câmara, e os outros três, pelo Senado. Os três restantes são indicações do presidente da República.

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Os ministros do TCU têm mandato vitalício, com aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade. A instituição auxilia o Congresso Nacional na tarefa de fiscalização das finanças públicas. Entre outras funções, fica encarregada de emitir pareceres sobre as contas anuais apresentadas pelo Executivo, conduzir auditorias requeridas pelos parlamentares e prestar informações solicitadas pelas Casas ou pelas suas comissões.

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Negociações

As negociações para definir o nome da Câmara para o TCU começaram ainda em 2022. Em agosto, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), ainda não havia conseguido fazer com que os parlamentares viessem a Brasília para participar do processo. Como a escolha de um novo membro para o tribunal se dá por meio de votação nominal e secreta, os deputados precisam estar no plenário da Câmara.

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É necessária a presença de no mínimo 257 parlamentares para que a eleição seja realizada. Contudo, em meio à campanha eleitoral, muitos políticos que buscavam a reeleição quiseram permanecer nos respectivos estados. 

Sendo assim, a escolha foi adiada para depois das eleições e acabou ocorrendo apenas nesta quinta-feira (2). 

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