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Com eventual indicação de Dino ao STF, Lula estuda cinco nomes para o Ministério da Justiça; veja cotados

Presidente da República deve indicar nesta segunda-feira o titular da pasta para a vaga no STF e Paulo Gonet para a PGR

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, e Record

Lula estuda nomes para o Ministério da Justiça
Lula estuda nomes para o Ministério da Justiça

Com a eventual indicação de Flávio Dino para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estuda cinco nomes para o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. São eles: Simone Tebet, atual ministra do Planejamento; Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal; Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça; Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); e Jorge Messias, atual advogado-geral da União

Segundo interlocutores, Lula deve indicar ainda nesta segunda-feira (27) Dino para o STF e Paulo Gonet para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). No caso do STF, o cargo ficou aberto após a aposentadoria da ministra Rosa Weber. Na PGR, a vaga é do comando do órgão depois do término do mandato de Augusto Aras, em setembro.

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Entre os cotados para assumir o Ministério da Justiça, uma das sugestões avaliadas é Cappelli, atual secretário-executivo da pasta, para assumir o posto de forma interina até que o petista bata o martelo e indique o novo ministro. Outro nome que ganha força na disputa é de Tebet, atual chefe do Planejamento e Orçamento.

Além dos dois integrantes do governo, Lula estuda o nome de Rodrigues, atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), e de Corrêa, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em todos os quatro casos, o presidente brasileiro terá de indicar o respectivo substituto.


Lula se reuniu com Dino nesta segunda-feira, no Palácio da Alvorada, em Brasília. Estão presentes na residência oficial os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Jaques Wagner (líder do governo no Senado). O petista também chamou Gonet para um encontro no início da tarde. Os compromissos não constam na agenda oficial e ocorrem antes da viagem do presidente para participar da 28ª Conferência de Mudanças Climáticas (COP 28), da Organização das Nações Unidas (ONU), que começa na quinta-feira (30).

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Caso o nome de Dino venha a ser, de fato, indicado ao STF e confirmado pelo Senado, o mandato na Corte vai continuar até 2043, quando ele completará 75 anos. Durante as negociações, Lula foi pressionado por diversos segmentos da sociedade para sugerir uma mulher preta para a vaga. O próprio ministro chegou a dizer que a reivindicação era “legítima”.

Lula deve indicar o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). O favorito, porém, tem sofrido resistência de alas do PT e de movimentos progressistas. Atualmente, a PGR está sob o comando interino da subprocuradora-geral, Elizeta Ramos.

Durante as negociações em torno do novo chefe da PGR, Lula se reuniu com Gonet e Antonio Carlos Bigonha. Nenhum dos dois foi incluído na lista tríplice feita pela Associação Nacional dos Procuradores da República.

Nos dois primeiros mandatos como presidente, Lula indicou nomes que constavam na lista. Desta vez, porém, não deve fazer o mesmo.

Apesar de não figurar na lista feita pela associação, Gonet tem o apoio dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. Além disso, ele foi o responsável por elaborar o parecer a favor da declaração da inelegibilidade de Jair Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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