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R7 Brasília

Com Lewandowski no comando, Augusto Botelho anuncia saída da Secretaria Nacional de Justiça

Novo ministro da Justiça ainda não indicou nome do substituto; advogado e professor foi nomeado por Dino no início do mandato

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Botelho anunciou que deixará Ministério da Justiça
Botelho anunciou que deixará Ministério da Justiça Tom Costa/MJSP - 19.1.2023

O secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Augusto de Arruda Botelho, anunciou nesta quarta-feira (31) que vai deixar o cargo com a mudança no comando da pasta federal, que terá como chefe o ministro Ricardo Lewandowski. Em comunicado pelas redes sociais, Botelho agradeceu pela confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro da pasta Flavio Dino, responsável pela indicação dele. 

"Foi um período intenso de trabalho e tenho muito orgulho de nossas entregas", escreveu Botelho, citando a reestruturação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, a redação da Política Nacional de Migração, Refúgio e Apatridia e a criação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e Comunicadores. "Continuarei, agora em outros campos, defendendo e lutando pelo governo do presidente Lula e pelo Brasil", completou, desejando sucesso a Lewandowski na gestão. 

Botelho é advogado, especialista em direito penal econômico pela Universidade de Coimbra e pela Universidade de Salamanca. Ele iniciou a carreira no escritório de Márcio Thomaz Bastos, que foi ministro da Justiça no primeiro mandato do presidente Lula. Botelho foi conselheiro na Human Rights Watch — organização que defende e realiza pesquisa sobre direitos humanos — e do Projeto Inocência — organização brasileira com o objetivo de enfrentar as condenações de inocentes no país. 

Ainda não houve o anúncio de quem ficará na liderança da Secretaria Nacional de Justiça, considerada uma das mais estratégicas da pasta. Lewandowski tem sinal verde de Lula para sugerir pessoas de confiança. "Normalmente, eu tenho por hábito cultural não indicar ninguém para nenhum ministério. Eu quero que as pessoas montem o time que ele vai jogar", disse Lula antes do novo ministro assumir a pasta. 

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