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Com mais de 1.300 páginas, relatório da CPMI do 8 de Janeiro é apresentado por Eliziane Gama

A leitura deve se estender por toda a manhã, e integrantes não vão fazer pausa no horário do almoço; relatora vai ler versão resumida

Brasília|Do R7, em Brasília

Versão resumida é lida aos parlamentares presentes
Versão resumida é lida aos parlamentares presentes Versão resumida é lida aos parlamentares presentes

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apresentou o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos do 8 de Janeiro no início da sessão desta terça-feira (17). O documento que, segundo a relatora, tem mais de 1.300 páginas, não deve ser apresentado na íntegra. Eliziane afirmou que uma versão resumida seria lida para os parlamentares presentes. A sessão começou pouco após as 9h30, mas a leitura deve se estender pelo dia. O presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), afirmou que a sessão não será suspensa no horário do almoço, como habitualmente, para que não seja interrompida a apresentação do relatório.

VEJA A ÍNTEGRA DO RELATÓRIO FINAL DA CPMI DO 8 DE JANEIRO

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A oposição deve dar um voto em separado e poderá fazer a leitura. No entanto, o prazo para a apresentação é de uma hora. Esse tempo poderá ser usado apenas por um parlamentar ou distribuído entre a bancada da oposição. O voto só será analisado caso o relatório de Eliziane seja reprovado.

Diferentemente do previsto no início, o presidente da comissão, Arthur Maia (União-BA), deve aceitar pedidos de vista ao relatório, que serão mantidos até as 9h desta quarta (18), dia em que a discussão em cima do texto será retomada. Todos os parlamentares poderão fazer comentários e, na sequência, a matéria será posta em votação, que vai ocorrer de forma nominal.

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Relembre

No início dos trabalhos, a senadora Eliziane Gama afirmou que a comissão reconstituiria a cronologia dos atos de vandalismo. Assim, o primeiro depoimento foi o do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, que falou sobre as operações da corporação que obstruíram rodovias no segundo turno das eleições de 2022.

Também foram ouvidos o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal Leonardo de Castro; um dos condenados por planejar a explosão de uma bomba perto do aeroporto de Brasília, George Washington de Oliveira Sousa; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid; e o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

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O último dia de depoimentos da CPMI do 8 de Janeiro foi 5 de outubro, quando foi ouvido o subtenente da Polícia Militar do Distrito Federal Beroaldo José de Freitas Júnior. O policial é do Batalhão de Choque e estava escalado para trabalhar durante os ataques à Esplanada dos Ministérios.

Freitas foi promovido de primeiro-sargento a subtenente em maio por "atos de bravura". Em depoimento à Polícia Federal, o subtenente afirmou que o Exército se recusou a combater os invasores e negou suporte.

Números da CPMI do 8 de Janeiro:

• 23 reuniões;

• 21 depoimentos;

• 2.098 requerimentos recebidos, sendo 74 rejeitados;

• 660 requerimentos aprovados e apreciados;

• Mais de mil requerimentos não apreciados;

• Cerca de 20 requerimentos invalidados;

• 656 documentos recebidos, entre ostensivos e sigilosos; e

• 709 ofícios expedidos.

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