Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

Com ministérios na Esplanada, União e PP apoiam obstrução de oposicionistas no Congresso

Juntas, legendas possuem quatro pastas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

  • Google News

RESUMO DA NOTÍCIA

  • A federação Uniâo Progressista orientou seus membros a não registrarem presença no Congresso em apoio à obstrução da oposição.
  • Os partidos da federação controlam quatro ministérios no governo Lula.
  • A oposição ocupa mesas diretoras da Câmara e do Senado em protesto contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.
  • Os oposicionistas buscam pressão para pautar votação de anistia, impeachment de Alexandre de Moraes e fim do foro privilegiado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Federação orientou deputados e senadores da bancada a não registrarem presença nos plenários Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados - 16/07/2025

A federação União Progressista informou, nesta quarta-feira (6), que orientou os deputados e senadores da bancada a não registrarem presença nos plenários hoje, aderindo à obstrução capitaneada pela oposição.

Juntos, os partidos possuem quatro ministérios na Esplanada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


“Diante do legítimo movimento de obstrução feito pela oposição, a federação União Progressista orientou a bancada a não registrar presença em plenário no dia de hoje nas duas Casas”, informou em nota a federação.

No documento, eles defenderam o diálogo como “único caminho possível para encontrar soluções” que devolvam a normalidade dos trabalhos no Congresso.


Desde a tarde de terça-feira (5), os oposicionistas ocupam as mesas diretoras da Câmara e do Senado.

Os alvos da pressão são os presidentes das Casas, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e senador Davi Alcolumbre (União-AP).


Em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os oposicionistas utilizaram esparadrapos na boca e ocuparam as mesas diretoras. Desde a madrugada até a publicação desta reportagem, os plenários seguem ocupados.

LEIA MAIS

O grupo busca pressionar os presidentes das duas Casas legislativas a incluir na pauta a votação da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro — incluindo Bolsonaro —, o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado para autoridades.


Tentando abrir diálogo, Motta e Alcolumbre convocaram duas reuniões de líderes, separadamente, para esta tarde. A oposição, contudo, não vai ao encontro, pois quer conversar sem a presença dos líderes do governo.

Repetidas violações

Ao determinar a detenção de Jair Bolsonaro em regime domiciliar, o ministro Alexandre de Moraes apontou repetidas violações às medidas impostas anteriormente pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão destaca conduta “deliberada e consciente” do ex-presidente para atrapalhar investigações, coagir autoridades e desrespeitar decisões judiciais.

Entre as restrições impostas, estão a proibição total de visitas — com exceção de advogados constituídos e familiares próximos —, veto ao uso de celulares, gravações e qualquer forma de contato com embaixadores ou outros investigados.

Moraes também advertiu que novas violações resultarão na decretação imediata da prisão preventiva, conforme previsto no Código de Processo Penal.

O processo em curso, PET 14129, apura possíveis crimes como coação no andamento de investigações, tentativa de obstrução de apurações sobre organização criminosa e ações para abolir violentamente o Estado Democrático de Direito.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.