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R7 Brasília

Com pesquisadores, Lula fala em ampliar investimentos da ciência

Candidato à Presidência da República prometeu usar recursos do Fundo Social do Pré-Sal para políticas públicas na área

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília


Candidato à Presidência, Lula fala sobre mais investimentos para a ciência durante evento
Candidato à Presidência, Lula fala sobre mais investimentos para a ciência durante evento

Candidato à Presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, nesta quinta-feira (28), em ampliar recursos para a área de ciência e tecnologia durante evento com pesquisadores organizado pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). Na ocasião, a entidade entregou ao presidenciável um documento com propostas de políticas públicas.

Em seu discurso, Lula falou sobre o orçamento para a área de pesquisa, citando o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). "Os investimentos para a área serão ampliados com a destinação de parcela dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal", prometeu. 

Lula criticou o governo atual por ter reduzido o investimento em "áreas essenciais, sobretudo educação e ciência", e disse que o país vive um "apagão científico". "O resultado mais trágico desse apagão científico que estamos sofrendo hoje são os quase 680 mil brasileiros mortos pela Covid", afirmou.

Após ler o discurso sobre as propostas para as áreas educacionais e de pesquisa, Lula voltou a criticar as emendas de relator (RP9), do Congresso Nacional, chamadas de "orçamento secreto" por terem menos transparência que as emendas parlamentares impositivas. "Fizeram um carnaval com o mensalão e hoje estão apoiando o orçamento secreto, que é o maior mensalão, e hoje estão aprovando o orçamento secreto, que é a maior excrescência da política orçamentária do país", disse.


O mensalão foi um escândalo que veio a público em 2005, quando foi revelado o recebimento de dinheiro por parte de políticos aliados do governo do então presidente Lula em troca de apoio no Congresso.

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Nesta quinta-feira, o presidenciável ainda criticou a venda de estatais, afirmando que, se eleito, não haverá venda de empresa pública, e também falou sobre a regra do teto de gastos (regime que fixa limite de gastos públicos), criada no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). "O chamado teto dos gastos, que tira dos pobres para dar aos ricos, aprofundou a agenda neoliberal na direção do Estado mínimo."

Lula está em Brasília para agenda política nesta quinta e sexta-feira. Na sexta, ele vai participar da convenção do PSB (Partido Socialista Brasileiro), em que a legenda vai aprovar o nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa do petista.

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