Com racha após fechamento do plenário, líderes discutem pauta da Câmara nesta terça-feira
Aliados de Bolsonaro querem emplacar votação de PEC contra foro privilegiado; governistas são contra
Brasília|Lis Cappi e Rute Moraes, do R7, em Brasília
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Com a Câmara dos Deputados dividida sobre a pauta de votações desta semana, líderes partidários se reúnem nesta terça-feira (12) para discutir quais propostas serão analisadas nos próximos dias.
O encontro se dá em meio a um racha entre as demandas, principalmente depois do protesto feito por apoiadores de Jair Bolsonaro na semana passada, quando houve ocupação do plenário contra a prisão domiciliar do ex-presidente.
Os aliados de Bolsonaro seguem defendendo a votação de uma proposta de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, além do fim do foro privilegiado. Os temas serão debatidos durante a reunião de líderes com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Conforme noticiou o R7, a proposta ligada ao foro privilegiado tem apoio também de parlamentares de centro. Além do PL, esses partidos devem endossar na reunião o pedido para que o projeto seja analisado.
Governo é contra propostas da oposição
De outro lado, governistas não são a favor de que a Câmara vote temas que interessam ao grupo que ocupou o plenário e atrapalhou o funcionamento da Casa.
A avaliação da base governista é de que, pelo fato de a oposição ter se excedido na manifestação, concordar com os pedidos do grupo pode permitir que outras ações extremas aconteçam de novo no Congresso.
Para o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), a Câmara precisa votar propostas defendidas pelo Palácio do Planalto, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000.
O político também defende que deputados analisem projetos de impacto à população. Ele promete reivindicar, ainda, a retomada de debates para taxação dos super-ricos e reforçar apoio a propostas para combater a “adultização” de crianças e adolescentes na internet e evitar a exploração sexual desse público.
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