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Com racha após fechamento do plenário, líderes discutem pauta da Câmara nesta terça-feira

Aliados de Bolsonaro querem emplacar votação de PEC contra foro privilegiado; governistas são contra

Brasília|Lis Cappi e Rute Moraes, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Reunião de líderes partidários nesta terça-feira para discutir pautas de votação na Câmera.
  • Racha entre aliados de Bolsonaro e governistas sobre propostas, incluindo anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro e fim do foro privilegiado.
  • Governistas se opõem às pautas do grupo que ocupou o plenário, temendo consequências futuras.
  • Propostas do Planalto incluem isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 e novos debates sobre taxação dos super-ricos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Líderes de partido se reúnem após ações que tomaram plenário da Câmara na última semana Wilton Junior/Estadão Conteúdo - 06.08.2025

Com a Câmara dos Deputados dividida sobre a pauta de votações desta semana, líderes partidários se reúnem nesta terça-feira (12) para discutir quais propostas serão analisadas nos próximos dias.

O encontro se dá em meio a um racha entre as demandas, principalmente depois do protesto feito por apoiadores de Jair Bolsonaro na semana passada, quando houve ocupação do plenário contra a prisão domiciliar do ex-presidente.


Os aliados de Bolsonaro seguem defendendo a votação de uma proposta de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, além do fim do foro privilegiado. Os temas serão debatidos durante a reunião de líderes com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Conforme noticiou o R7, a proposta ligada ao foro privilegiado tem apoio também de parlamentares de centro. Além do PL, esses partidos devem endossar na reunião o pedido para que o projeto seja analisado.


Governo é contra propostas da oposição

De outro lado, governistas não são a favor de que a Câmara vote temas que interessam ao grupo que ocupou o plenário e atrapalhou o funcionamento da Casa.

A avaliação da base governista é de que, pelo fato de a oposição ter se excedido na manifestação, concordar com os pedidos do grupo pode permitir que outras ações extremas aconteçam de novo no Congresso.


Para o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), a Câmara precisa votar propostas defendidas pelo Palácio do Planalto, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000.

O político também defende que deputados analisem projetos de impacto à população. Ele promete reivindicar, ainda, a retomada de debates para taxação dos super-ricos e reforçar apoio a propostas para combater a “adultização” de crianças e adolescentes na internet e evitar a exploração sexual desse público.

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