Comitiva de ministros vai ao Rio Grande do Sul devido aos temporais que atingem o estado
Segundo a Defesas Civil, chuvas que atingem 104 municípios já deixaram dez mortes, 21 desaparecidos e 1.431 desabrigados
Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília
Uma comitiva de ministros deve visitar o Rio Grande do Sul na sexta-feira (3), informou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta. O estado é atingido por tempestades que resultaram em dez mortes e no desaparecimento de 21 pessoas. Segundo dados divulgados pela Defesa Civil, nesta quarta-feira (1º), 104 municípios foram atingidos, com 1.431 pessoas desalojadas e 1.145 levadas para abrigos.
“Sob determinação do presidente Lula, vamos ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira, em comitiva de ministros, para reforçar a ajuda humanitária que o Governo Federal tem prestado às famílias atingidas pelas chuvas e conversar com as prefeituras. Estivemos ao lado do povo gaúcho no ano passado, com o início das chuvas na região e seguiremos firmes com o nosso compromisso de enfrentarmos mais esse desafio climático unidos”, escreveu Pimenta em uma rede social.
Na terça (30), a FAB (Força Aérea Brasileira) disponibilizou dois helicópteros modelo H-60 Black Hawk para ajudar no resgate dos atingidos pela enchente na região de Santa Maria (RS), a cerca de 350km de Porto Alegre. Em uma das ações de apoio, a FAB resgatou uma família que estava ilhada em uma casa com risco de desabamento.
Em uma série de postagens nas redes sociais, o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), fez um apelo pelo envio de ajuda, principalmente, apoio aéreo. “Precisamos resgatar já centenas de pessoas em dezenas de municípios que estão em situação de emergência pelas chuvas intensas já ocorridas e que vão continuar nos próximos dias”, escreveu Leite.
O estado vem sofrendo com ciclos cada vez mais recorrentes de intempéries climáticas. No segundo semestre do ano passado, enchentes provocadas por fortes chuvas fizeram transbordar o Rio Taquari, em uma das piores cheias em décadas e deixaram um rastro de destruição, perdas materiais e cerca de 50 mortes.