Condenado por assalto ao Banco Central em Fortaleza é preso no DF
Além da condenação pelo assalto ao banco, homem cumpria pena por outros crimes como porte de arma de fogo e ameaça
Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília
Um homem condenado por envolvimento no assalto ao Banco Central em Fortaleza (CE), ocorrido em 2005, foi preso no Paranoá, no Distrito Federal, na noite da última quarta-feira (1º), por porte ilegal de arma de fogo. Ele estaria se passando por policial penal para praticar serviços de segurança privada em estabelecimentos comerciais do Paranoá e Itapoã. Fontes ouvidas pelo R7 confirmaram que o preso é Adelino Angelim de Sousa Neto, conhecido como "Amarelo". Ele já havia sido preso em 2018, também no Paranoá, por envolvimento no roubo ao Banco Central.
Adelino cumpria pena em regime domiciliar e, segundo a polícia, durante uma abordagem, ele confirmou estar trabalhando como segurança privada e portando arma de fogo. "Durante a revista no veículo, foram encontradas quatro cápsulas de calibre .22 deflagradas. Questionado sobre as armas em seu poder, o homem alegou ter documentação em sua residência, permitindo que os policiais a buscassem", afirmou a Polícia Militar do DF em nota.
Ainda de acordo com a polícia, na residência dele, foram encontradas duas espingardas calibre .22, um carregador de 9mm, um colete balístico, uma pistola G25 calibre .380 com cinco munições, além de dez munições calibre .22. O indivíduo alegou que algumas das armas pertenciam a outras pessoas, mas que estavam com ele para manutenção.
Em agosto de 2018, a PMDF prendeu Adelino no Paranoá (DF), após uma denúncia anônima. Ele estava foragido havia 13 anos e um mandado de prisão válido até março de 2034 estava aberto contra ele.
O homem também cumpria pena por outros crimes como porte de arma de fogo e ameaça. Ele foi apresentado na 6ª DP (Paranoá) para as providências relativas ao flagrante.
Assalto ao Banco Central em Fortaleza
O assalto ao Banco Central em Fortaleza levou R$ 164,7 milhões do cofre da agência, no maior furto a banco já registrado no país. Para chegar ao cofre, os bandidos cavaram um túnel de 78 metros, perfuraram um piso de 1,10 metro de espessura de concreto revestido com uma malha de aço e passaram por sensores de movimento e câmeras de vigilância - que não dispararam.