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Conib diz que falas ‘desequilibradas’ de Lula sobre Israel não ‘contribuem’ para paz

Em discurso na ONU, presidente voltou a afirmar que Israel comete ‘genocídio’ na Faixa de Gaza com ‘matança indiscriminada’

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Conib repudiou as declarações de Lula na ONU, considerando-as antissemitas e desequilibradas.
  • O presidente afirmou que Israel comete genocídio na Faixa de Gaza e criticou as ações do Hamas.
  • Lula defendeu a criação do Estado da Palestina e criticou a omissão do Conselho de Segurança da ONU.
  • A abordagem de Lula foi apontada como uma das mais antigas acusações antissemitas na história.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Discussão sobre a Palestina, com participação de Lula, ocorre às margens de assembleia-geral Ricardo Stuckert / PR - 22.09.2025

A Conib (Confederação Israelita do Brasil) repudiou as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (22) durante sessão da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a Palestina.

O petista voltou a condenar os “atos terroristas” do grupo Hamas contra Israel, em referência aos ataques de 7 de outubro de 2023. No entanto, Lula afirmou novamente que a ação de Israel na Faixa de Gaza é um “genocídio”.


Para a Conib, as declarações de Lula são “antissemitas”, “mentirosas”, “desequilibradas” e “em nada contribuem para a paz na região”.

“Acusar judeus de matar mulheres e crianças deliberadamente é uma das mais antigas acusações antissemitas da história. E Lula faz isso desconsiderando os fatos e a tradição diplomática brasileira de moderação e busca do diálogo”, escreveu, em nota, a confederação (leia o texto na íntegra abaixo).


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O petista está em Nova York para a Assembleia Geral da ONU. O discurso de abertura da conferência, tradicionalmente feito pelo Brasil, ocorre nesta terça (23).

O evento em prol da Palestina ocorre em paralelo à Assembleia Geral. A 2ª sessão da Confederação Internacional de Alto Nível para Resolução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados foi convocada pela França e Arábia Saudita.


Em julho, o governo brasileiro anunciou que está em fase final para entrada formal no processo em curso na Corte Internacional de Justiça contra Israel.

A ação foi apresentada pela África do Sul com base na Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio.


A adesão à ação foi finalizada nos últimos dias.

Discurso de Lula

No evento sobre a Palestina nesta segunda, Lula destacou que “como apontou a Comissão de Inquérito sobre os Territórios Palestinos Ocupados [grupo da ONU], não há palavra mais apropriada para descrever o que está ocorrendo em Gaza do que genocídio”.

“Os atos terroristas cometidos pelo Hamas são inaceitáveis. O Brasil foi enfático ao condená-los. Mas o direito de defesa não autoriza a matança indiscriminada de civis”, acrescentou o brasileiro.

Na declaração, Lula voltou a defender a criação do Estado da Palestina e criticou novamente o Conselho de Segurança da ONU.

“Tanto Israel, quanto a Palestina têm o direito de existir. Trabalhar para efetivar o Estado palestino é corrigir uma assimetria que compromete o diálogo e obstrui a paz. Saudamos os países que reconheceram a Palestina, como o Brasil fez em 2010. Já somos a imensa maioria dos 193 membros da ONU”, destacou.

“Diante da omissão do Conselho de Segurança, a Assembleia Geral precisa exercer sua responsabilidade”, completou Lula.

Nota da Conib

Conib lamenta novo ataque de Lula contra Israel em feriado judaico

A Conib lamenta que, em pleno feriado do Ano Novo judaico, o presidente Lula mais uma vez faça acusações mentirosas contra Israel, agora em foro internacional. Acusar judeus de matar mulheres e crianças deliberadamente é uma das mais antigas acusações antissemitas da história. E Lula faz isso desconsiderando os fatos e a tradição diplomática brasileira de moderação e busca do diálogo. O trágico conflito no Oriente Médio começou há quase dois anos, depois de um ataque bárbaro e genocida de terroristas do Hamas contra civis israelenses, o maior ataque contra judeus desde o Holocausto.

Se o presidente Lula está interessado no fim da guerra, deveria pedir que o Hamas devolva os reféns que mantém nas masmorras de Gaza há quase dois anos e que o grupo terrorista deponha suas armas. Suas manifestações desequilibradas em nada contribuem para a paz na região.

Perguntas e Respostas

Qual foi a reação da Conib às declarações de Lula sobre Israel?

A Conib (Confederação Israelita do Brasil) repudiou as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante uma sessão da ONU, considerando-as antissemitas, mentirosas e desequilibradas, afirmando que não contribuem para a paz na região.

O que Lula disse em seu discurso na ONU?

No discurso, Lula condenou os “atos terroristas” do grupo Hamas contra Israel, mas também reiterou que a ação de Israel na Faixa de Gaza é um “genocídio”.

Como a Conib caracterizou as acusações feitas por Lula?

A Conib afirmou que acusar judeus de matar mulheres e crianças deliberadamente é uma das mais antigas acusações antissemitas da história e criticou Lula por desconsiderar os fatos e a tradição diplomática brasileira de moderação e busca do diálogo.

Qual foi o contexto da presença de Lula na ONU?

Lula está em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, onde o discurso de abertura, tradicionalmente feito pelo Brasil, ocorrerá no dia seguinte, 23 de outubro.

O que foi destacado por Lula sobre a situação em Gaza?

Lula mencionou que, segundo a Comissão de Inquérito sobre os Territórios Palestinos Ocupados da ONU, a palavra “genocídio” é a mais apropriada para descrever o que está ocorrendo em Gaza. Ele também enfatizou que, embora os atos do Hamas sejam inaceitáveis, o direito de defesa não justifica a matança indiscriminada de civis.

Quais foram as críticas de Lula ao Conselho de Segurança da ONU?

Lula criticou o Conselho de Segurança da ONU e defendeu a criação do Estado da Palestina, afirmando que tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de existir e que a efetivação do Estado palestino é essencial para o diálogo e a paz.

Qual foi a posição da Conib em relação ao discurso de Lula durante o feriado judaico?

A Conib lamentou que Lula tenha feito acusações contra Israel em um foro internacional durante o feriado do Ano Novo judaico, reiterando que suas declarações desequilibradas não ajudam na busca pela paz na região.

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